Ontem aconteceu aquele temido nó no trânsito de Blumenau, que ninguém conseguiu ou soube desatar.Foi como espuma na cerveja: Vai se desfazendo aos poucos, lentamente, por conta própria. E olha que demorou horas!
Cada um no seu quadrado! Todo mundo sabe o que significa esta frase. Para trabalhar com medicina, tem que ser médico; farmácia tem que ter farmacêutico, pedagogia é coisa de professor. Só o SETERB, na nossa "germânica" Blumenau, não aprende. Se tiver algum engenheiro de tráfego a serviço daquela autarquia, melhor nem comentar. Porque de trânsito, ali, ninguém entende do riscado. Copiam Bierretzepte und Lederhosen da Alemanha mas ninguém por aqui nunca ouviu falar de engenharia de tráfego. Pelo menos, no SETERB, não.
Só três coisas que gente da área resolveria facilmente:
1. SEMÁFOROS NÃO SINCRONIZADOS. Taí algo que não dá para resolver de dentro do gabinete. Tem que ir para a rua, cronometrar, regular no capricho, dia sim dia não. Tem alguns aí, nos grandes gargalos do trânsito de Blumenau (que são muitos!!!), que ninguém regula faz anos.
2. MUITOS SEMÁFOROS. Em Blumenau impera a cultura do semáforo. Deu problema de fluxo em algum ponto, já vão metendo mais um poste de luzes piscantes, achando que é a solução.
3. LARGURA DAS FAIXAS. Alguém aqui já ouviu falar em SUPERLARGURA DE RODOVIAS? Pois é. É engenharia de tráfego pura. Questão de Física mesmo. O Google explica como se mede. Dá as fórmulas e tudo. Deem uma olhada no link e vocês vão descobrir que gargalos absurdos se formam em Blumenau só porque isso é um parâmetro amplamente desconsiderado pelos nossos "engenheiros" do SETERB. Basta passar uma única vez pela São Paulo, Beira Rio e Martin Luther para perceber, com nítida clareza, do que eu estou falando. Você consegue andar ali sem medo de perder um espelho, ainda que esteja dentro de um minicarro? E o SETERB não sabe porque ali sempre tem engarrafamento.