
A definição está no manual “Cidadania, Direitos Humanos e Tráfico de Pessoas”, de 75 páginas, lançado na quarta-feira, 24 de junho na Universidade de Brasília, para ajudar as promotoras legais populares na difícil tarefa de identificar possíveis vítimas deste delito. O curso capacita dirigentes de associações de mulheres a atuar legalmente em defesa dos direitos humanos de mulheres em situação de risco e violência nos cursos de promotoras legais populares desde 1992.
O manual dá informações especialmente às mulheres que fazem o curso em lugares onde o tráfico de pessoas e a existência de rotas do tráfico são uma dramática realidade. Adriana Miranda, investigadora do Núcleo de Estudos para a Paz e os Direitos Humanos da Universidade de Brasília (UnB), é uma das autoras do Manual, que foi elaborado coletivamente, já que muitas autoras trabalharam o conteúdo. “Visitamos instituições que têm promotoras legais para saber quanto elas sabiam sobre tráfico de pessoas. A partir disso, elaboramos o conteúdo”, explicou Adriana.
As Promotoras Legais Populares são mulheres que trabalham em favor dos segmentos populares com legitimidade e justiça no combate diário à discriminação. São aquelas que podem orientar, dar um conselho e promover a função instrumental do Direito na vida cotidiana das mulheres.
O Manual completo pode ser baixado neste link: http://www.oitbrasil.org.br/info/downloadfile.php?fileId=384
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