"Uma igreja que se pela de medo, evitando a qualquer custo
aparecer à luz do dia como quem toma partido e que jamais se arisca a ser partidária,
observe muito bem se não está irremediavelmente se comprometendo... com o diabo,
todavia, que não conhece companheira melhor do que uma igreja que, em troca de preservar
sua boa-fama e suas vestes limpinhas, permanece eternamente calada, eternamente
meditativa, eternamente neutra; uma igreja que, por estar demais preocupada com
a transcendência do Reino de Deus – na verdade, nem tão fácil de ser ameaçada
–, transforma-se num cão que não late.
Karl Barth
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