O cartão de crédito completa 50 anos. Seus inventores patentearam sua invenção no dia 13 de setembro de 1968 na Alemanha. Jürgen Dethloff e Helmut Gröttrup criaram um arquivo eletrônico de dados que pudesse ser colocado num cartão de plástico e o denominaram “Identificador com Circuito Integrado”. Nascia assim o cartão com chip. O zeloso escritório de patentes alemão apenas registrou o invento em 1º de abril de 1982, sob o número DE1945777C3.
Poucas décadas depois, todo o sistema bancário e de compras funciona majoritariamente com cartões de plástico. O risco, que milhões já experimentaram, é a facilidade de seu uso. São emblemáticas as reportagens de cidadãos americanos que vivem nas ruas das grandes cidades, moram dentro do seu carro (que é tudo que lhes sobrou) e têm uma fila de dezenas de cartões de crédito, que já foram o seu prazer, se tornaram o seu vício e viraram a sua bancarrota. Nada mais apropriado que usar aqui uma velha máxima do mundo das bebidas alcoólicas: “Cartão de crédito: use com moderação!”
Entretanto, para muito além de transações bancárias, o chip num cartão de plástico universalizou-se como forma rápida e descomplicada de identificação. Porém também aqui se esconde o risco de confirmar a velha teoria conspiratória de James Orvell sobre o tal do Big Brother. Ele existe. E tem formato de chip. Para aparecer uma ditadura com controle total sobre cada passo de cada cidadão deste minúsculo planeta é só uma questão de política. A tecnologia, afinal, já tem meio século.
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