Após um ano e nove meses longe deste blog, eu retomo esporadicamente meus apontamentos aqui. O faço por pura frustração. As redes sociais, mormente o Facebook e o Twitter, estão tão contaminados e adictos em teorias da conspiração que tornaram a humanidade um condomínio descaracterizado.
No Facebook a gente se sente como Rose (Titanic) depois da morte de Jack Dawson, boiando sobre uma porta do navio naufragado, num mar gelado e repleto de cadáveres. Os ainda vivos estão em frágeis botes salva-vidas que se assemelham a ilhas em que se respira aliviado por ter escapado, mas não se perde a língua ferina da crítica áspera sobre os últimos acontecimentos antes do naufrágio. É menos para saber se os alvos das palavras rudes ainda estão vivos. tudo gira em torno de justificar a própria habilidade de ainda estar vivo em meio à tragédia do naufrágio geral, não importando quais artimanhas furam usadas para tal. Ademais, o próprio capitão Zuckerberg se encarrega de juntar seus admiradores e escolhidos nos intencionalmente escassos botes que foram lançados ao mar com o devido distanciamento social e o número reduzido dos que puderam embarcar.
O Twitter dispensa maiores comentários. Com sua restrição de quantidade de texto, é um espaço para quem afia a língua e atira bem com as palavras. A reflexão passa longe. Em alemão a gente chamava isso de "spitzen schmeissen" (atirar pontas). É toda comunicação possível naquele ambiente de olhares e frases que ferem... matam mesmo. Quando não se consegue o intento estripador, a gente cancela. Simples assim.
Assim, volto para cá. Aos poucos, bem sei. Mas, quem quiser que me siga ou me abandone.
Também estou pensando em reativar meu blog pessoal, onde não há tanta batalha de egos... Mas a perseguição vai continuar, irmão, vc conhece o ditado: "O mal não cansa". Fica firme!
ResponderExcluirOi Clovis.
ResponderExcluirÉ isso aí. O ambiente no facebook é tóxico.
Mata a espiritualidade e comunhão.
Já cadastrei teu blog e vou acompanhar.
Paz
Alexander