Ontem (10 de maio) a Nasa anunciou a descoberta de 1.284 planetas pelo telescópio espacial Kepler. Com esses, o número de planetas sobe para 3.264. Agora já são 21 os “exoplanetas” que orbitam na zona habitável de seu sol, ou seja, na distância com temperaturas que permitam a presença de água em estado líquido e, portanto, vida. O telescópio descobriu ainda 550 planetas rochosos como a Terra. O telescópio espacial lançado em 2009 já colheu dados de 150 mil estrelas. Kepler detecta variações de luz que indicam a passagem de planetas por estrelas, durante sua órbita.
Os resultados da pesquisa sugerem que possa haver mais de 10 bilhões de planetas potencialmente habitáveis no Universo. Aí eu fico a pensar com meus botões: E agora, Adão? Tua solidão, afinal, pode não ser tão solitária assim! Pelas contas da Nasa, existe um planeta e meio para cada habitante desta Terra, em que orgulhosamente viajamos pelo Universo – supostamente solitários. Se em dez por cento deles houver ao menos uma civilização parecida com qualquer dos estágios civilizatórios pelos quais já passamos por aqui (ou talvez mais adiante já), então teremos UM BILHÃO de “humanidades” girando por aí. Exagero, OK! Mas se ficarmos só nos 21 até agora descobertos que têm condições de ter água e vida e aplicarmos os mesmos dez por cento, então teremos ao menos dois planetas que podem ter uma humanidade qualquer vagando no horizonte distante... Foi-se a nossa pretensa coroa de “imagem e semelhança de Deus”!
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