quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Maria canta um novo tempo!

A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador. Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim. O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos que o temem em todas as gerações.
Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles. Derruba dos seus tronos reis poderosos e põe os humildes em altas posições. Dá fartura aos que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias.
Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo. Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre. (Lucas 1.47-55)


Que Deus é esse que anuncia Maria? Ele não proclama a guerra santa, nem anuncia o poder ou a destruição. Que Deus é esse que vem, num menino frágil e indefeso, deitado na coxia do trato dos animais, parido por mulher Maria? Ele não é um rei com um trono, um cetro ou uma coroa. Que Deus é esse do Natal? Acreditam os cristãos num rei tão frágil, rejeitado até na mais fétida hospedaria de uma cidadezinha no fim do mundo?

É o Deus Paradoxo, porque a sua força está justamente nessa fragilidade. É o Deus Contraste, porque o seu poder reside especialmente nesta fraqueza, que começa na estrebaria e culmina na cruz, com uma coroa de espinhos cobrindo a sua cabeça.

A força do Natal está no Deus que não vem sobre nós com o poder que estamos acostumados dos poderosos, dos políticos, dos chefes, dos diretores de departamentos ou até do chefe de seção. A força do Deus Natalino, naquele Deus Menino, Deus Fragilidade, está na sua entrega por todos os que não contam com a grana, com o poder da grana, com o poder do poder, com o status ou com a arrogância.

Bem-vindo, Deus Menino. A tua Salvação não custou dinheiro, nem pode ser comprada. Tu és a expressão máxima do Novo Mundo Possível. Por isso, salva-nos da arrogância que querer salvar o mundo com nossas próprias mãos. Ensina-nos a ser exemplo do novo no teu exemplo de entrega total, salvadora, restauradora. Bem-vindo, novo tempo! O tempo do Deus Humilde, do Deus que Salva.

A todos um Feliz Natal, repleto do totalmente novo que é Cristo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Dia Internacional dos Direitos Humanos


Hoje, 10 de dezembro, é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nele, celebramos uma das maiores conquistas da humanidade, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas no ano de 1948. São os 30 artigos mais importantes já promulgados na busca por um ideal comum a todas as nações, no sentido de respeitar os direitos mínimos de cada habitante deste planeta.

Fala-se muito de direitos humanos, mas o conteúdo da Declaração é pouco conhecido. No Brasil, por exemplo, há muitos que identificam os direitos humanos com uma defesa dos "direitos dos bandidos". Tal visão tem conquistado cada vez mais espaço entre nós, causando um lamentável desserviço à nação brasileira, feita de gente de índole tão pacífica e respeitosa. É preciso mudar este preconceito urgentemente.

É preciso ler a Declaração na íntegra, (confira, por exemplo, http://www.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm) para perceber que estamos diante de uma declaração de esperança no ser humano e de confiança em sua capacidade de construir um mundo melhor, que seja mais justo e igualitário para todos.

Por isso, hoje é um dia de vigília pelos Direitos Humanos. Proteger esta declaração é apostar no respeito do ser humano ao ser humano. É também dia de lamentar os muitos lugares ao redor do planeta em que esta declaração é desrespeitada, inclusive no Brasil. Para inteirar-se de algumas dessas situações ao redor do mundo, dê uma boa olhada no site da Anistia Internacional, http://www.br.amnesty.org/, e saiba porque, 61 anos depois da Assembleia Geral da ONU que promulgou a Declaração, ainda é preciso anunciar, denunciar e acreditar que o caminho dos direitos humanos é o melhor para toda a humanidade.
Também é um dia em que eu declaro minha total solidariedade a todos os que sofrem abusos dos direitos humanos. Lembro das crianças, dos jovens, das mulheres humilhadas e abusadas em todo mundo, e dos homens humilhados com trabalho vil e salário de miséria. Lembro de todos os que têm fome, sede, estão presos, doentes, são estrangeiros ou estão nus (Mateus 25.31-45). Que tenhamos olhos para estes nossos "pequeninos irmãos". Ao ajudá-los, estamos socorrendo apenas um ser humano, mas através dele, somos solidários com o próprio Cristo ("a mim o fizestes").

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Quanto vale o seu tempo?


O Advento é um tempo muito especial no calendário cristão. É um tempo de reflexão e de silêncio interior, de espera e alegria pelo que vem. No comércio, o tempo de Natal já começa bem antes do primeiro domingo de advento, pois cada dia que podem acrescentar ao período do Natal representa mais vendas e mais lucro em caixa, melhorando a “rentabilidade” do Natal.

Tudo hoje é medido por sua “utilidade econômica”. É isso que marca também o ritmo do tempo e a forma como fazemos uso dele. Assim, por exemplo, os domingos foram transformados em dias úteis e bons para negócios, ao mesmo tempo em que o calendário está repleto de feriados que lembram eventos festivos sobre cujo significado não se tem mais clareza.

Há uma grande confusão sobre o que é trabalho e descanso, dia útil e domingo, e cada pessoa precisa organizar a sua agenda de forma individual, em busca do equilíbrio entre esses dois pratos da balança. A maioria já não tem domínio algum sobre a sua agenda, especialmente os trabalhadores do comércio, do turismo, dos serviços e de cada vez mais setores envolvidos numa sociedade que, em busca do rendimento máximo, não consegue mais estabelecer paradas para recuperar o fôlego.

Quanto vale o nosso tempo na sociedade de consumo? Se não o podemos usar para ganhar dinheiro, ele parece não ter valor algum. Mas quanto ele passa a valer quando precisamos administrar uma crise, estamos sem emprego ou nos tornamos velhos, ou doentes?

É na forma como lidamos com o nosso tempo que se mostra o que é importante para cada um de nós ou para a nossa sociedade como um todo. O que você mais tem ouvido ultimamente: “Pode falar, que estou com tempo para ouvi-lo” ou “Lamento, mas estou com pressa”? É impressionante como as pessoas medem cada vez mais a sua realização pessoal pelo que ainda têm para fazer, em vez de olhar para o que já fizeram. Cá entre nós, tenho descoberto que, por mais que eu me empenhe, sempre haverá alguma coisa esperando para ser feita.

A forma como organizamos a agenda deixa entrever qual é a nossa concepção de vida. A vida não adquire mais sentido quando lotamos a agenda a ponto de nos faltar o fôlego. É muito mais importante dar qualidade ao que fazemos. A quantidade é absolutamente desimportante.

O tempo da nossa vida é um presente de Deus. É tempo presenteado, portanto, que não está interessado em “utilidade” ou “eficiência”. O tempo que recebemos de Deus está ancorado na percepção da eternidade e deveria voltar-se nesta direção, no sentido de ocupar-se com o amor e a liberdade, dando espaço para que a luz da vontade de Deus penetre em nosso tempo.

Só assim é que vamos perceber o nosso tempo como um tempo pleno e repleto de sentido, aberto para a vida e para o reconhecimento de que nosso tempo está nas mãos de Deus. Tal visão diminui a percepção econômica e numérica do nosso tempo e lhe dá a qualidade de algo que está orientado para o ser humano.

Stevie Wonder é mensageiro da paz da ONU


O cantor norte-americano Stevie Wonder foi nomeado “mensageiro da paz” da Organização das Nações Unidas (ONU) com um enfoque especial nas pessoas com deficiência, anunciou a ONU ontem (03.12). Os mensageiros da paz são celebridades geralmente nos campos de cinema, música, literatura e esportes, que promovem as atividades e os ideais da ONU em aparições públicas e contatos com a mídia.

Em comunicado, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, descreveu Wonder, que é cego, como “uma verdadeira inspiração aos jovens do mundo todo sobre o que se pode conseguir apesar de qualquer limitação física”.

“Ele conseguiu usar sua voz e sua relação especial com o público para criar um mundo melhor e mais inclusivo, defender os direitos civis e humanos e melhorar a vida dos menos afortunados”, disse Ban.

Wonder, de 59 anos, é cego de nascimento, mas aprendeu a tocar gaita, piano e bateria até os nove anos. Em sua carreira, ele emplacou 32 singles no topo das listas de R&B, ganhou 25 prêmios Grammy e vendeu mais de 100 milhões de álbuns. O cantor, cujos sucessos incluem “Superstition”, “I Just Called to Say I Love You” e “My Cherie Amour”, embarcou em uma turnê no ano passado que ele espera ajude a espalhar uma mensagem de união entre as religiões e raças. (Com informações da Folha Online)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Comin recebe Prêmio Gigantes da Ecologia


Na foto André Palhano, colunista de sustentabilidade da Folha de S. Paulo e coordenador do Conselho Consultivo do Gigantes da Ecologia; Gustavo Siqueira, promoter e idealizador do Prêmio; pastor Clovis Horst Lindner, representando o Comin na entrega do prêmio.


O Conselho de Missão entre Índios-Comin, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil-IECLB, foi um dos premiados na noite da sexta-feira 27 de novembro, em Blumenau (SC), durante a oitava edição do Prêmio Gigantes da Ecologia. O evento é organizado pelo premiado promoter e comunicador blumenauense, o jovem Gustavo Siqueira, fundador e presidente do Instituto Gingantes da Ecologia.

O prêmio faz parte de um amplo projeto de educação ambiental coordenado pelo Instituto, que tem como uma de suas ações a publicação de uma cartilha sobre o tema água, com tiragem de 100 mil exemplares distribuídos nas escolas de Santa Catarina. A cartilha contempla reportagens sobre todos os projetos de conservação de recursos hídricos e personalidades premiados, além de abordar diversos estudos sobre a importância da preservação da água no planeta.

O case do Comin, “Manejo dos Lagos”, é desenvolvido na aldeia Deni-Kanamari, do Rio Xeruã-Itamarati, na Amazônia, sendo um dos oito cases premiados na noite, ao lado de personalidades de destaque no cuidado com a água, que foi tema desta edição do Prêmio, com o mote “A Água é o Sangue da Terra”.

O projeto “Manejo dos Lagos” é executado na reserva Deni, que tem em torno de 165 lagos de várzea, formados durante o período de cheias da Bacia Amazônica. O projeto – que tem o apoio da EED da Alemanha e da Fundação Luterana de Diaconia – está em fase de implantação, com cursos preparatórios assistidos por 46 indígenas das quatro aldeias Deni do Rio Xeruã de Itamarati, Morada Nova, Boiador e Itaúba, além de representantes Kanamari de quatro aldeias ao longo dos rios Xeruã e Juruá.

O objetivo é elaborar o manejo sustentável de preservação dos lagos, utilização da pesca como alimento para a própria comunidade e a futura comercialização certificada do pirarucu, hoje ainda abundante na maioria dos lagos atingidos pelo projeto “Manejo dos Lagos”. O assunto é tema de debate do povo Deni ao longo dos últimos anos.

Durante os cursos são trabalhados temas como ecologia, aquicultura, piscicultura, fauna e flora, vegetação primária e secundária, biodiversidade, preservação, desenvolvimento sustentável, biologia do pirarucu, mudanças climáticas e mapeamento dos lagos. O foco dos cursos é a discussão sobre desenvolvimento sustentável, na busca pelo equilíbrio entre meio ambiente, renda e qualidade de vida para a comunidade indígena, que seja ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável.

Os Deni e os Kanamari estão conscientes da importância da preservação dos lagos, evitando a pesca predatória de invasores não-indígenas, controlando rigorosamente a pesca e aumentando a consciência da preservação dos lagos, tendo proibido a pesca em alguns deles para conservação. A coordenação da implantação do projeto é do pastor da IECLB Walter Sass, que atua dentro da aldeia Deni-Kanamari.

Na noite da entrega do prêmio, o Comin foi representado pelo pastor Clovis Horst Lindner, coordenador do grupo de apoio à missão indígena da IECLB em Santa Catarina.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A corrupção e a sociedade do acúmulo


E agora essa? Todos dizem: “O Arruda já é velho conhecido!”. Mas é mais um caso – dos muitos – pipocando em todos os lugares. A população civil já não suporta mais. A cidadania está na UTI, porque os responsáveis para que a sociedade civil caminhe uma boa marcha não têm feito outra coisa do que olhar para os seus próprios bolsos.

Os nossos líderes são o resultado escancarado de uma forma de vida que está centrada unicamente no acúmulo de bens materiais, no prestígio comprado com grandes cifras e no respeito aos que têm muito, não importando como chegaram ao que acumularam, porque é um vale-tudo descarado e maldito. Nada mais é respeitado. Não há mais limite algum. Até descaradas orações de agradecimento pelo dinheiro recebido da propina agora é permitido. É uma zombaria tão maldita que nem mesmo o diabo pode com ela.

O gozado é que esse tipo de ousadia descarada acontece sempre onde o desnível entre ricos e pobres é mais gritante, mais injusto e mais desumano. A corrupção se torna gigante bem ali, onde menos tem. As boas famílias, ilibadas, dignas de todo o respeito de todos, que moram em casas milionárias e ostentam descaradamente, devem sua fortuna à exploração das classes oprimidas, formadas de gente que trabalha como animais de carga, iniciando o dia bem antes de o sol nascer e parando muitas horas depois que ele se põe, caindo na cama como pedras desgastadas e aniquiladas pela inglória luta de colocar pão na mesa, de juntar o mínimo para chamar aquela porcaria que vivem de vida. São os infelizes integrantes de uma massa indefesa diante do privilégio e do poder do capital.

Eu não tenho mais nenhuma dúvida. A corrupção é um monstro comedor de gente, uma fedentina que se espalha por todos os meandros da sociedade, na economia, na política, na justiça, nos sindicatos, nos grandes e pequenos partidos, nas bilhões de gavetas das milhões de salas das administrações públicas de todo mundo.

A corrupção é a única meta dos que vão ao pote da política com o único objetivo de enriquecer a qualquer custo, enriquecer muito, sem nunca dizer a palavra “chega”. Ela é a única causa das obras que nunca saem, do ensino público que forma esquálidos intelectuais, e a única culpada pelas milhões de vítimas dos péssimos serviços do Estado em todo o mundo. A corrupção é o único instrumento capaz de transformar cidadãos em mendigos, homens e mulheres honestos em párias, trabalhadores em escravos.

A corrupção é uma praga apocalíptica. É algo tão sério que torna a sociedade insensível, incapaz de reagir, de dizer “basta”. A sociedade assiste a tudo isso estática, como que paralisada, desbotada, atrofiada pela avalanche de notícias sobre corruptos, corrupção, desvios e abusos. A corrupção não devora somente as nossas economias, mas se alimenta das nossas próprias almas. A corrupção é muito séria, porque coloca em perigo a própria democracia. A casa está por cair a qualquer momento, vítima da descrença generalizada de que alguma coisa possa mudar. Ou a democracia acaba com a corrupção, ou a corrupção vai minando lentamente a própria democracia. Sim, porque ela vai exterminando todas as ideologias, arrasando todos os princípios e aniquilando todas as utopias.

E o Brasil presenciou num curto espaço de tempo a queda de seus grandes sonhos e utopias, sem saber substituí-las por outros que não o do traiçoeiro, desalmado e arrogante culto ao dinheiro. O Brasil sonha em ser uma grande potência mundial, sem medir qualquer conseqüência. O negócio é crescer, vencer sempre, ser o maioral. Nossa sociedade está construída unicamente sobre valores materiais.

Com isso, se vai a ética, o respeito pelo outro, a gentileza, o carregar junto, Deus e o próximo, a criação e as criaturas. Sai pelo ralo o respeito à vida, que é o único bem. O dinheiro jamais poderá ser um bem. O dinheiro é poder, mas não é um bem. O bem beneficia o máximo de pessoas, sem exclusão. O dinheiro é por natureza excludente. E corrompe. Isso está cada vez mais claro. Está à luz do dia na nossa sociedade brasileira, doente, corrupta até a medula, atrofiada.

Mesmo assim, não posso desistir de sonhar. Podem malhar, insinuar, desfazer ou falar sem conhecimento de causa. Podem colocar o meu “pastor” assim, entre aspas. Não importa. Eu vou continuar sonhando. E minha inspiração não é outra senão o próprio Cristo e sua revelação de novo eon.

A partir dessa visão, mesmo com a crescente barbarização da nossa sociedade corrupta, eu sonho que, antes da chegada da barbaridade final, os cidadãos livres das nações livres irão se levantar numa revolução pacífica universal, e tomarão os parques e as praças, fecharão rodovias e becos, se negarão a ter cartões de crédito e contas em bancos, e numa festiva greve geral cruzarão os braços até que todos os atores sociais concordem que precisamos de uma sociedade melhor, na qual o ser humano volte a ser a medida de todas as coisas. É um sonho utópico, mas às vezes os sonhos se realizam... (Com inspiração em Alfonso Ropero)

HIV/Aids: Uma tragédia mundial


No Dia Mundial de Combate à AIDS, vamos lembrar que a tragédia afeta cerca de 12 milhões de crianças, que perderam o pai, a mãe ou ambos para a imunodeficiência. A maioria delas estão no sul da África, mas também na Ásia e na Europa Ocidental. Prevenção, tratamento dos infectados e a busca de perspectivas de vida para os órfãos da AIDS são as tarefas que cabem a todos nós para a busca de uma vida minimamente digna para elas.
Apesar das notícias de que o número de infectados diminuiu em todo o mundo, o drama instalado nas regiões mais pobres do mundo ainda está longe de poder deixar de ser qualificado de tragédia. O avanço dos bons resultados em todo o mundo só não foi maior porque há uma grande barreira de preconceito e intolerância em torno do problema.

DEPOIS DE WORMS, A CAÇADA A LUTERO

No último dia da Dieta de Worms, 26 de maio de 1521, já sem a presença de Lutero, foi decretado o Édito de Worms. O documento fora redigido ...