Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles. Derruba dos seus tronos reis poderosos e põe os humildes em altas posições. Dá fartura aos que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias.
Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo. Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre. (Lucas 1.47-55)
Que Deus é esse que anuncia Maria? Ele não proclama a guerra santa, nem anuncia o poder ou a destruição. Que Deus é esse que vem, num menino frágil e indefeso, deitado na coxia do trato dos animais, parido por mulher Maria? Ele não é um rei com um trono, um cetro ou uma coroa. Que Deus é esse do Natal? Acreditam os cristãos num rei tão frágil, rejeitado até na mais fétida hospedaria de uma cidadezinha no fim do mundo?
É o Deus Paradoxo, porque a sua força está justamente nessa fragilidade. É o Deus Contraste, porque o seu poder reside especialmente nesta fraqueza, que começa na estrebaria e culmina na cruz, com uma coroa de espinhos cobrindo a sua cabeça.
A força do Natal está no Deus que não vem sobre nós com o poder que estamos acostumados dos poderosos, dos políticos, dos chefes, dos diretores de departamentos ou até do chefe de seção. A força do Deus Natalino, naquele Deus Menino, Deus Fragilidade, está na sua entrega por todos os que não contam com a grana, com o poder da grana, com o poder do poder, com o status ou com a arrogância.
Bem-vindo, Deus Menino. A tua Salvação não custou dinheiro, nem pode ser comprada. Tu és a expressão máxima do Novo Mundo Possível. Por isso, salva-nos da arrogância que querer salvar o mundo com nossas próprias mãos. Ensina-nos a ser exemplo do novo no teu exemplo de entrega total, salvadora, restauradora. Bem-vindo, novo tempo! O tempo do Deus Humilde, do Deus que Salva.
A todos um Feliz Natal, repleto do totalmente novo que é Cristo.
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