Hoje, 10 de dezembro, é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nele, celebramos uma das maiores conquistas da humanidade, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas no ano de 1948. São os 30 artigos mais importantes já promulgados na busca por um ideal comum a todas as nações, no sentido de respeitar os direitos mínimos de cada habitante deste planeta.
Fala-se muito de direitos humanos, mas o conteúdo da Declaração é pouco conhecido. No Brasil, por exemplo, há muitos que identificam os direitos humanos com uma defesa dos "direitos dos bandidos". Tal visão tem conquistado cada vez mais espaço entre nós, causando um lamentável desserviço à nação brasileira, feita de gente de índole tão pacífica e respeitosa. É preciso mudar este preconceito urgentemente.
É preciso ler a Declaração na íntegra, (confira, por exemplo, http://www.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm) para perceber que estamos diante de uma declaração de esperança no ser humano e de confiança em sua capacidade de construir um mundo melhor, que seja mais justo e igualitário para todos.
Por isso, hoje é um dia de vigília pelos Direitos Humanos. Proteger esta declaração é apostar no respeito do ser humano ao ser humano. É também dia de lamentar os muitos lugares ao redor do planeta em que esta declaração é desrespeitada, inclusive no Brasil. Para inteirar-se de algumas dessas situações ao redor do mundo, dê uma boa olhada no site da Anistia Internacional, http://www.br.amnesty.org/, e saiba porque, 61 anos depois da Assembleia Geral da ONU que promulgou a Declaração, ainda é preciso anunciar, denunciar e acreditar que o caminho dos direitos humanos é o melhor para toda a humanidade.
Também é um dia em que eu declaro minha total solidariedade a todos os que sofrem abusos dos direitos humanos. Lembro das crianças, dos jovens, das mulheres humilhadas e abusadas em todo mundo, e dos homens humilhados com trabalho vil e salário de miséria. Lembro de todos os que têm fome, sede, estão presos, doentes, são estrangeiros ou estão nus (Mateus 25.31-45). Que tenhamos olhos para estes nossos "pequeninos irmãos". Ao ajudá-los, estamos socorrendo apenas um ser humano, mas através dele, somos solidários com o próprio Cristo ("a mim o fizestes").
Olá Clovis... não abandonei o blog não... é a falta de idéias boas... e a falta de tempo para se dedicar às idéias boas que aparecem!! tenho muita coisa que acabo "engavetando"... mas obrigada por se manifestar, agradeço :-)
ResponderExcluirabraço e boas festas!!!
Deborah