Na foto André Palhano, colunista de sustentabilidade da Folha de S. Paulo e coordenador do Conselho Consultivo do Gigantes da Ecologia; Gustavo Siqueira, promoter e idealizador do Prêmio; pastor Clovis Horst Lindner, representando o Comin na entrega do prêmio.
O Conselho de Missão entre Índios-Comin, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil-IECLB, foi um dos premiados na noite da sexta-feira 27 de novembro, em Blumenau (SC), durante a oitava edição do Prêmio Gigantes da Ecologia. O evento é organizado pelo premiado promoter e comunicador blumenauense, o jovem Gustavo Siqueira, fundador e presidente do Instituto Gingantes da Ecologia.
O prêmio faz parte de um amplo projeto de educação ambiental coordenado pelo Instituto, que tem como uma de suas ações a publicação de uma cartilha sobre o tema água, com tiragem de 100 mil exemplares distribuídos nas escolas de Santa Catarina. A cartilha contempla reportagens sobre todos os projetos de conservação de recursos hídricos e personalidades premiados, além de abordar diversos estudos sobre a importância da preservação da água no planeta.
O case do Comin, “Manejo dos Lagos”, é desenvolvido na aldeia Deni-Kanamari, do Rio Xeruã-Itamarati, na Amazônia, sendo um dos oito cases premiados na noite, ao lado de personalidades de destaque no cuidado com a água, que foi tema desta edição do Prêmio, com o mote “A Água é o Sangue da Terra”.
O projeto “Manejo dos Lagos” é executado na reserva Deni, que tem em torno de 165 lagos de várzea, formados durante o período de cheias da Bacia Amazônica. O projeto – que tem o apoio da EED da Alemanha e da Fundação Luterana de Diaconia – está em fase de implantação, com cursos preparatórios assistidos por 46 indígenas das quatro aldeias Deni do Rio Xeruã de Itamarati, Morada Nova, Boiador e Itaúba, além de representantes Kanamari de quatro aldeias ao longo dos rios Xeruã e Juruá.
O objetivo é elaborar o manejo sustentável de preservação dos lagos, utilização da pesca como alimento para a própria comunidade e a futura comercialização certificada do pirarucu, hoje ainda abundante na maioria dos lagos atingidos pelo projeto “Manejo dos Lagos”. O assunto é tema de debate do povo Deni ao longo dos últimos anos.
Durante os cursos são trabalhados temas como ecologia, aquicultura, piscicultura, fauna e flora, vegetação primária e secundária, biodiversidade, preservação, desenvolvimento sustentável, biologia do pirarucu, mudanças climáticas e mapeamento dos lagos. O foco dos cursos é a discussão sobre desenvolvimento sustentável, na busca pelo equilíbrio entre meio ambiente, renda e qualidade de vida para a comunidade indígena, que seja ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável.
Os Deni e os Kanamari estão conscientes da importância da preservação dos lagos, evitando a pesca predatória de invasores não-indígenas, controlando rigorosamente a pesca e aumentando a consciência da preservação dos lagos, tendo proibido a pesca em alguns deles para conservação. A coordenação da implantação do projeto é do pastor da IECLB Walter Sass, que atua dentro da aldeia Deni-Kanamari.
Na noite da entrega do prêmio, o Comin foi representado pelo pastor Clovis Horst Lindner, coordenador do grupo de apoio à missão indígena da IECLB em Santa Catarina.
O prêmio faz parte de um amplo projeto de educação ambiental coordenado pelo Instituto, que tem como uma de suas ações a publicação de uma cartilha sobre o tema água, com tiragem de 100 mil exemplares distribuídos nas escolas de Santa Catarina. A cartilha contempla reportagens sobre todos os projetos de conservação de recursos hídricos e personalidades premiados, além de abordar diversos estudos sobre a importância da preservação da água no planeta.
O case do Comin, “Manejo dos Lagos”, é desenvolvido na aldeia Deni-Kanamari, do Rio Xeruã-Itamarati, na Amazônia, sendo um dos oito cases premiados na noite, ao lado de personalidades de destaque no cuidado com a água, que foi tema desta edição do Prêmio, com o mote “A Água é o Sangue da Terra”.
O projeto “Manejo dos Lagos” é executado na reserva Deni, que tem em torno de 165 lagos de várzea, formados durante o período de cheias da Bacia Amazônica. O projeto – que tem o apoio da EED da Alemanha e da Fundação Luterana de Diaconia – está em fase de implantação, com cursos preparatórios assistidos por 46 indígenas das quatro aldeias Deni do Rio Xeruã de Itamarati, Morada Nova, Boiador e Itaúba, além de representantes Kanamari de quatro aldeias ao longo dos rios Xeruã e Juruá.
O objetivo é elaborar o manejo sustentável de preservação dos lagos, utilização da pesca como alimento para a própria comunidade e a futura comercialização certificada do pirarucu, hoje ainda abundante na maioria dos lagos atingidos pelo projeto “Manejo dos Lagos”. O assunto é tema de debate do povo Deni ao longo dos últimos anos.
Durante os cursos são trabalhados temas como ecologia, aquicultura, piscicultura, fauna e flora, vegetação primária e secundária, biodiversidade, preservação, desenvolvimento sustentável, biologia do pirarucu, mudanças climáticas e mapeamento dos lagos. O foco dos cursos é a discussão sobre desenvolvimento sustentável, na busca pelo equilíbrio entre meio ambiente, renda e qualidade de vida para a comunidade indígena, que seja ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável.
Os Deni e os Kanamari estão conscientes da importância da preservação dos lagos, evitando a pesca predatória de invasores não-indígenas, controlando rigorosamente a pesca e aumentando a consciência da preservação dos lagos, tendo proibido a pesca em alguns deles para conservação. A coordenação da implantação do projeto é do pastor da IECLB Walter Sass, que atua dentro da aldeia Deni-Kanamari.
Na noite da entrega do prêmio, o Comin foi representado pelo pastor Clovis Horst Lindner, coordenador do grupo de apoio à missão indígena da IECLB em Santa Catarina.
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