O Advento é um tempo muito especial no calendário cristão. É um tempo de reflexão e de silêncio interior, de espera e alegria pelo que vem. No comércio, o tempo de Natal já começa bem antes do primeiro domingo de advento, pois cada dia que podem acrescentar ao período do Natal representa mais vendas e mais lucro em caixa, melhorando a “rentabilidade” do Natal.
Tudo hoje é medido por sua “utilidade econômica”. É isso que marca também o ritmo do tempo e a forma como fazemos uso dele. Assim, por exemplo, os domingos foram transformados em dias úteis e bons para negócios, ao mesmo tempo em que o calendário está repleto de feriados que lembram eventos festivos sobre cujo significado não se tem mais clareza.
Há uma grande confusão sobre o que é trabalho e descanso, dia útil e domingo, e cada pessoa precisa organizar a sua agenda de forma individual, em busca do equilíbrio entre esses dois pratos da balança. A maioria já não tem domínio algum sobre a sua agenda, especialmente os trabalhadores do comércio, do turismo, dos serviços e de cada vez mais setores envolvidos numa sociedade que, em busca do rendimento máximo, não consegue mais estabelecer paradas para recuperar o fôlego.
Quanto vale o nosso tempo na sociedade de consumo? Se não o podemos usar para ganhar dinheiro, ele parece não ter valor algum. Mas quanto ele passa a valer quando precisamos administrar uma crise, estamos sem emprego ou nos tornamos velhos, ou doentes?
É na forma como lidamos com o nosso tempo que se mostra o que é importante para cada um de nós ou para a nossa sociedade como um todo. O que você mais tem ouvido ultimamente: “Pode falar, que estou com tempo para ouvi-lo” ou “Lamento, mas estou com pressa”? É impressionante como as pessoas medem cada vez mais a sua realização pessoal pelo que ainda têm para fazer, em vez de olhar para o que já fizeram. Cá entre nós, tenho descoberto que, por mais que eu me empenhe, sempre haverá alguma coisa esperando para ser feita.
A forma como organizamos a agenda deixa entrever qual é a nossa concepção de vida. A vida não adquire mais sentido quando lotamos a agenda a ponto de nos faltar o fôlego. É muito mais importante dar qualidade ao que fazemos. A quantidade é absolutamente desimportante.
O tempo da nossa vida é um presente de Deus. É tempo presenteado, portanto, que não está interessado em “utilidade” ou “eficiência”. O tempo que recebemos de Deus está ancorado na percepção da eternidade e deveria voltar-se nesta direção, no sentido de ocupar-se com o amor e a liberdade, dando espaço para que a luz da vontade de Deus penetre em nosso tempo.
Só assim é que vamos perceber o nosso tempo como um tempo pleno e repleto de sentido, aberto para a vida e para o reconhecimento de que nosso tempo está nas mãos de Deus. Tal visão diminui a percepção econômica e numérica do nosso tempo e lhe dá a qualidade de algo que está orientado para o ser humano.
Tudo hoje é medido por sua “utilidade econômica”. É isso que marca também o ritmo do tempo e a forma como fazemos uso dele. Assim, por exemplo, os domingos foram transformados em dias úteis e bons para negócios, ao mesmo tempo em que o calendário está repleto de feriados que lembram eventos festivos sobre cujo significado não se tem mais clareza.
Há uma grande confusão sobre o que é trabalho e descanso, dia útil e domingo, e cada pessoa precisa organizar a sua agenda de forma individual, em busca do equilíbrio entre esses dois pratos da balança. A maioria já não tem domínio algum sobre a sua agenda, especialmente os trabalhadores do comércio, do turismo, dos serviços e de cada vez mais setores envolvidos numa sociedade que, em busca do rendimento máximo, não consegue mais estabelecer paradas para recuperar o fôlego.
Quanto vale o nosso tempo na sociedade de consumo? Se não o podemos usar para ganhar dinheiro, ele parece não ter valor algum. Mas quanto ele passa a valer quando precisamos administrar uma crise, estamos sem emprego ou nos tornamos velhos, ou doentes?
É na forma como lidamos com o nosso tempo que se mostra o que é importante para cada um de nós ou para a nossa sociedade como um todo. O que você mais tem ouvido ultimamente: “Pode falar, que estou com tempo para ouvi-lo” ou “Lamento, mas estou com pressa”? É impressionante como as pessoas medem cada vez mais a sua realização pessoal pelo que ainda têm para fazer, em vez de olhar para o que já fizeram. Cá entre nós, tenho descoberto que, por mais que eu me empenhe, sempre haverá alguma coisa esperando para ser feita.
A forma como organizamos a agenda deixa entrever qual é a nossa concepção de vida. A vida não adquire mais sentido quando lotamos a agenda a ponto de nos faltar o fôlego. É muito mais importante dar qualidade ao que fazemos. A quantidade é absolutamente desimportante.
O tempo da nossa vida é um presente de Deus. É tempo presenteado, portanto, que não está interessado em “utilidade” ou “eficiência”. O tempo que recebemos de Deus está ancorado na percepção da eternidade e deveria voltar-se nesta direção, no sentido de ocupar-se com o amor e a liberdade, dando espaço para que a luz da vontade de Deus penetre em nosso tempo.
Só assim é que vamos perceber o nosso tempo como um tempo pleno e repleto de sentido, aberto para a vida e para o reconhecimento de que nosso tempo está nas mãos de Deus. Tal visão diminui a percepção econômica e numérica do nosso tempo e lhe dá a qualidade de algo que está orientado para o ser humano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário