Se você pensa que o lixo é somente algo que ameaça o nosso
planeta aqui em solo, está enganado. A quantidade de sucata de
objetos espaciais, satélites, estações meteorológicas e outras parafernálias em
órbita do nosso planeta está próxima de um impasse tecnológico e ambiental. Como você pode ver nesta imagem, o Google mapeou satélites e estações que servem a humanidade nos mais diferentes setores e facilitam a nossa vida.
A quantidade de satélites feitos pela humanidade atualmente orbitando a Terra está próxima de 5000, lançados desde o
início da era espacial. Cerca de dois terços dos objetos catalogados são fruto
de separações orbitais, com mais de 240 explosões e menos de dez colisões. Cada
colisão resulta em milhares de fragmentos espalhados.
Os cientistas estimam que o lixo especial atualmente
circulando o planeta esteja em torno de 29 mil objetos maiores que 10 cm, 670
mil fragmentos maiores que 1 cm e mais de 170 milhões de minúsculos fragmentos de
cerca de 1 mm.
Qualquer uma dessas partículas pode danificar uma espaçonave ou um satélite
em operação. Isso significa que, de uma hora para a outra, parte da humanidade pode ficar sem TV, sem GPS ou sem previsões meteorológicas. Qualquer colisão com objetos maiores que 10cm podem tornar-se catastróficas.
A
remoção de parte desse entulho está se tornando uma questão estratégica. Uma
conferência europeia sobre o tema, em abril em Darmstadt-Alemanha, debateu os
mais recentes resultados sobre o tema e definiu ações futuras de remoção de
parte desse material.
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