Pastor presidente Friedrich entre o sinodal Lemke (E) e o casal de ministros da Barra.
A passagem do pastor presidente da IECLB, Nestor Paulo
Friedrich, por Santa Catarina neste final de semana teve uma advertência e uma oração:
a unidade da igreja é inegociável. Friecrich chegou no sábado 22 de fevereiro,
para uma megaordenação de nove ministros e ministras ao ministério pastoral em
Jaraguá do Sul (SC). No domingo, ele esteve em Estrada da Ilha, onde a
comunidade celebrava 150 anos e lembrava o pastor Otto Kuhr.
O PP foi o pregador nos dois cultos. No sábado em Barra do
Rio Cerro-Jaraguá do Sul a sua mão conduziu seis mulheres e três homens ao
ministério ordenado, ou seja, agora eles se juntam àqueles e àquelas que têm o
legado de anunciar o evangelho em nome da IECLB.
Em sua pregação, Nestor deixou muito claro que os nove – nem
ninguém! – não recebiam a ordenação para falar em seu nome e de suas ideias ou
ideologias, mas era um compromisso de responsabilidade com o Evangelho de Jesus
Cristo.
Ele disse explicitamente que a ordenação não é a chave para
falar em nome de um grupo, uma facção ou um movimento dentro da IECLB. Eles
agora integravam o ministério ordenado da IECLB e a sua responsabilidade estava
com esta instituição e não com qualquer outro agrupamento dentro ou ao lado da
mesma. Senti firmeza.
Quem participou do culto do domingo, na Estrada da Ilha,
ouviu as mesmas admoestações do PP. Que usou o exemplo do pastor Otto Kuhr como
um homem sábio, que lutou pela unidade em tempos bicudos.
Mais do que uma admoestação do pastor Nestor, essa
coincidência é uma oração por diálogo e unidade. Um dos lugares em que também
há esse tipo de confronto é nos grupos da IECLB no FaceBook. Eu junto minhas
orações às do pastor presidente. Essa disputa pela "verdade" é
odiosa.
Estamos todos e todas no mesmo barco. Enquanto digladiamos,
o próprio barco corre sérios riscos. O pastor Otto Kuhr era sábio e, para quem
aprecia um pouquinho as lições da história, ele foi um dos arquitetos da
unidade da IECLB naqueles tempos bicudos. Porque a coisa estava bem feia entre
as comunidades independentes e cada uma se julgava uma pequena igrejinha e não
queria muito ouvir dos outros.
Espero que sejamos tão sábios quanto foi Otto Kuhr e que,
depois de 150 anos, não comecemos a dar lamentáveis passos para trás, nos
dividindo cada um para o seu campinho com a sua bola. É fácil de adivinhar o
resultado: quando a bola tem dono, o jogo pode acabar antes do segundo tempo!
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