O texto de Zeca Baleiro na última página da IstoÉ sempre atraiu minhas primeiras curiosidades. Nesta semana, entretanto, ele me entristeceu (http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2083/artigo153658-1.htm). Um diálogo azedo com um imaginário defensor da Marcha Pela Paz no Ibirapuera o faz condenar a empolgação dos pacifistas, que classifica de interessados em promoção ao participarem da referida, dizendo que os homens não nasceram para a paz, mas para a guerra.
Baleiro, uma das mais belas conquistas do pós-guerra é a busca pela paz como um objetivo platônico e real. Não há interesse em aparecer, mas em dignificar o ser humano como alguém que quer, sim, e pode, de fato, construir paz. A paz não é um atributo dos humanos, mas é uma utopia legítima, pela qual vale a pena lutar. Ela pode e deve ser construída, arduamente, no dia-a-dia, desde a mais tenra idade de cada pequeno ser da humanidade.
Pelo amor de Deus, Baleiro, ajude a salvar a humanidade de sua própria ruína. Com a influência que você tem, será bem mais fácil. Cá pra nós, Baleiro, depois dessa sou mais o Bob Geldof.
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