O número de famintos do mundo aumentou em 150 milhões em 2009, ultrapassando 1 bilhão de pessoas, ou um sexto da humanidade. O problema, entretanto, não é a falta de comida, que está até sobrando e sendo desperdiçada. O problema é a falta de vontade política para resolver e a má distribuição dos alimentos. A Organização da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO) já dizia isso há 20 anos.
Como a pobreza é o principal causador da fome, esta diminui em países que empreendem políticas capazes de gerar empregos e renda. Em contrapartida, onde há ditaduras e despotismo, há fome e morte por inanição.
Em 2007 e 2008, os alimentos estavam extremamente caros, provocando o aumento da fome. Quando os preços começaram a baixar novamente, a crise financeira internacional provocou um colapso das exportações, reduzindo a renda dos países produtores. Secas e más colheitas causadas pela mudança climática completaram o quadro de carestia.
Segundo os especialistas, entretanto, hoje se produz alimentos demais. Muito mais do que seria necessário para alimentar a população atual, sendo que ainda nem estamos perto de esgotar o potencial da alimentação direta. Falta pouco para que os pequenos produtores rurais dobrem a produção, segundo o Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em inglês) de 2008.
A crise de alimentos existe porque se joga fora entre 30% e 40% dos alimentos produzidos. A prática não se restringe aos abastados. Basta ficar observando, em qualquer restaurante no centro da cidade ou, mesmo, nos restaurantes das indústrias, para ver este fenômeno acontecer bem diante dos nossos olhos. Especialmente no Brasil é possível constatar o desperdício não somente no prato, mas na hora da colheita, durante o transporte até o porto pelas rodovias e ferrovias e no mau armazenamento dos grãos à espera de exportação ou industrialização.
Por isso, sem aumentar um único hectare na produção em todo o planeta, seria possível equilibrar o dramático mapa da fome aí, encima.
Como a pobreza é o principal causador da fome, esta diminui em países que empreendem políticas capazes de gerar empregos e renda. Em contrapartida, onde há ditaduras e despotismo, há fome e morte por inanição.
Em 2007 e 2008, os alimentos estavam extremamente caros, provocando o aumento da fome. Quando os preços começaram a baixar novamente, a crise financeira internacional provocou um colapso das exportações, reduzindo a renda dos países produtores. Secas e más colheitas causadas pela mudança climática completaram o quadro de carestia.
Segundo os especialistas, entretanto, hoje se produz alimentos demais. Muito mais do que seria necessário para alimentar a população atual, sendo que ainda nem estamos perto de esgotar o potencial da alimentação direta. Falta pouco para que os pequenos produtores rurais dobrem a produção, segundo o Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em inglês) de 2008.
A crise de alimentos existe porque se joga fora entre 30% e 40% dos alimentos produzidos. A prática não se restringe aos abastados. Basta ficar observando, em qualquer restaurante no centro da cidade ou, mesmo, nos restaurantes das indústrias, para ver este fenômeno acontecer bem diante dos nossos olhos. Especialmente no Brasil é possível constatar o desperdício não somente no prato, mas na hora da colheita, durante o transporte até o porto pelas rodovias e ferrovias e no mau armazenamento dos grãos à espera de exportação ou industrialização.
Por isso, sem aumentar um único hectare na produção em todo o planeta, seria possível equilibrar o dramático mapa da fome aí, encima.
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