Nas Filipinas atos de crucificação real transformaram-se em ritual santo e atração turística ao mesmo tempo. Em vista disso, as igrejas católica e protestante conclamaram o povo a abandonar esta prática e a expressar sua fé e sua penitência de outra maneira durante a semana santa.
“Se Jesus estivesse vendo aqueles que se auto-flagelam ou se crucificam a si mesmos, perguntaria a si mesmo ‘por que eles precisam fazer todas essas coisas se eu próprio já fui crucificado e morri pelo mundo e por toda a humanidade?’”, disse o rev. Rex Reyes, secretário-geral do Conselho Nacional de Igrejas nas Filipinas.
Ele se pronunciou depois que 27 penitentes, entre eles duas mulheres, se deixaram pregar em cruzes, em Manila, na quinta-feira santa. Segundo a polícia, cerca de 50 mil pessoas, turistas estrangeiros entre elas, assistiam ao bárbaro evento.
Os penitentes crucificados ignoraram a advertência dos bispos católicos para que não se ferissem desnecessariamente. “Há diversos outros caminhos para nos penitenciarmos dos nossos pecados”, disse o bispo Dinualdo Gutierrez.
Em sua mensagem de Páscoa, Reyes exortou os fiéis a meditar sobre a ressurreição de Jesus. Citando Gálatas 5.1, Reyes disse que a ressurreição dá à humanidade a esperança de “nunca mais ter que voltar a submeter-se ao jugo da escravidão”. Segundo ele, “nós não temos necessidade de re-encenar a crucificação”.
Antes, se espera que “vivenciemos a nossa fé defendendo a dignidade das pessoas em todos os tempos, não desperdiçando os recursos naturais do planeta, pagando salário justo aos trabalhadores, realizando serviço público livre de corrupção, promovendo justiça sem morosidade e não mais ensinando a guerra às nossas crianças”.
“Se Jesus estivesse vendo aqueles que se auto-flagelam ou se crucificam a si mesmos, perguntaria a si mesmo ‘por que eles precisam fazer todas essas coisas se eu próprio já fui crucificado e morri pelo mundo e por toda a humanidade?’”, disse o rev. Rex Reyes, secretário-geral do Conselho Nacional de Igrejas nas Filipinas.
Ele se pronunciou depois que 27 penitentes, entre eles duas mulheres, se deixaram pregar em cruzes, em Manila, na quinta-feira santa. Segundo a polícia, cerca de 50 mil pessoas, turistas estrangeiros entre elas, assistiam ao bárbaro evento.
Os penitentes crucificados ignoraram a advertência dos bispos católicos para que não se ferissem desnecessariamente. “Há diversos outros caminhos para nos penitenciarmos dos nossos pecados”, disse o bispo Dinualdo Gutierrez.
Em sua mensagem de Páscoa, Reyes exortou os fiéis a meditar sobre a ressurreição de Jesus. Citando Gálatas 5.1, Reyes disse que a ressurreição dá à humanidade a esperança de “nunca mais ter que voltar a submeter-se ao jugo da escravidão”. Segundo ele, “nós não temos necessidade de re-encenar a crucificação”.
Antes, se espera que “vivenciemos a nossa fé defendendo a dignidade das pessoas em todos os tempos, não desperdiçando os recursos naturais do planeta, pagando salário justo aos trabalhadores, realizando serviço público livre de corrupção, promovendo justiça sem morosidade e não mais ensinando a guerra às nossas crianças”.
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