Bater na mesma tecla por muito tempo, para alguns, é uma coisa chata. Além de repetitivo, é desgastante. Vejo isso no teclado diante de mim, que a letra “M”, por exemplo, está completamente apagada. De tanto bater na mesma (duas vezes só agora!) tecla. Mas é necessário, para organizar o meu texto e para que você entenda o que escrevo.
Por isso, tomo a liberdade de bater numa outra “mesma tecla”. A tal tecla dos dois pesos e duas medidas que, há décadas, é o “modus operandi” da política externa norte-americana. Vamos lá.
O Kadafi é um dos mais sanguinários ditadores da atualidade. Se ele não consegue impor seus mirabolantes desejos à nação líbia pelo convencimento, ele mata. Não tem conversa. Isso é informação rasa para qualquer guri de ensino fundamental. Todo mundo sabe. Agora mesmo, quando se sente ameaçado, ele não demonstra o mínimo respeito por gente, por sua gente, e manda até a força aérea bombardear os que protestam contra o seu despotismo. Sua ira despótica está saindo pelas orelhas. E Kadafi mata, solenemente, com o beneplácito do Tio Sam, tão cheio de moral e de escrúpulos quando julga os outros.
Um carrasco genocida como esses é apoiado tacitamente pelos EUA há décadas e décadas. Tudo porque ele tem o que os americanos precisam: energia. Não só energia para violentar o seu próprio povo, mas aquela que os americanos precisam para manter a sua economia girando, ainda que precariamente. Ou seja, o apoio ou a hostilidade dos EUA aos demais países depende do tamanho da carteira.
Os americanos usam de mil argumentos inaceitáveis para continuar apoiando um canalha desses. Enquanto isso, não tem o mínimo pudor em meter a colher na nossa vizinhança quando bem entendem. Cuidam do quintal dos outros melhor do que do deles. E acham que receberam uma missão especial de Deus para manter a ordem no mundo...
Talvez seja por isso que, no teclado do meu computador, as teclas “E” e “U” já estejam meio apagadas também. O “A” continua intacto, acho que porque quem aplica os golpes nele é o meu dedo mindinho... Posso até perder o teclado, mas não vou me calar diante de tanta falta de equilíbrio em julgar os outros.
Por isso, tomo a liberdade de bater numa outra “mesma tecla”. A tal tecla dos dois pesos e duas medidas que, há décadas, é o “modus operandi” da política externa norte-americana. Vamos lá.
O Kadafi é um dos mais sanguinários ditadores da atualidade. Se ele não consegue impor seus mirabolantes desejos à nação líbia pelo convencimento, ele mata. Não tem conversa. Isso é informação rasa para qualquer guri de ensino fundamental. Todo mundo sabe. Agora mesmo, quando se sente ameaçado, ele não demonstra o mínimo respeito por gente, por sua gente, e manda até a força aérea bombardear os que protestam contra o seu despotismo. Sua ira despótica está saindo pelas orelhas. E Kadafi mata, solenemente, com o beneplácito do Tio Sam, tão cheio de moral e de escrúpulos quando julga os outros.
Um carrasco genocida como esses é apoiado tacitamente pelos EUA há décadas e décadas. Tudo porque ele tem o que os americanos precisam: energia. Não só energia para violentar o seu próprio povo, mas aquela que os americanos precisam para manter a sua economia girando, ainda que precariamente. Ou seja, o apoio ou a hostilidade dos EUA aos demais países depende do tamanho da carteira.
Os americanos usam de mil argumentos inaceitáveis para continuar apoiando um canalha desses. Enquanto isso, não tem o mínimo pudor em meter a colher na nossa vizinhança quando bem entendem. Cuidam do quintal dos outros melhor do que do deles. E acham que receberam uma missão especial de Deus para manter a ordem no mundo...
Talvez seja por isso que, no teclado do meu computador, as teclas “E” e “U” já estejam meio apagadas também. O “A” continua intacto, acho que porque quem aplica os golpes nele é o meu dedo mindinho... Posso até perder o teclado, mas não vou me calar diante de tanta falta de equilíbrio em julgar os outros.
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