A multidão de manifestantes não arreda o pé da praça nem à noite.
As multidões no Egito dão uma lição de ação não-violenta a todo o mundo. Milhões de egípcios, em todo o país, protestam em paz e sem rostos marcados por ódio ou desejo de guerra. As pessoas simplesmente vão para as ruas, as praças, os locais públicos para manifestar o desejo de ver Hosni Mubarak longe do “trono”. Eles não arredarão pé do lugar até sexta-feira, à espera de êxito no seu intento.
Entre os manifestantes reina otimismo, espírito cívico e disposição de ir até o fim. Já transformaram os protestos no maior movimento popular de que se tem notícia nos últimos anos. As multidões se unem contra o imperador solitário, que se aferra desesperadamente ao poder.
Em todo o Oriente Médio os ditadores, muitos por lá, estão apavorados. Temem o “efeito Egito”. Alguns até já se anteciparam a possíveis e indesejadas manifestações semelhantes, trocando todos os integrantes do governo e se aliando a figuras populares para garantir um pouco mais de apoio popular.
É uma bela lição. Uma demonstração inequívoca de que, no velho jargão dos movimentos populares por aqui, “o povo unido jamais será vencido”. Nós é que deixamos de acreditar nessa força ultimamente. É que os poderosos se esmeraram na arte de cultivar o individualismo. Em sua prática nefasta, qualquer mecanismo de aproximação, união, envolvimento popular deve ser demolido no nascedouro. E nós nos deixamos manipular, levar na conversa, enrolar.
Aprendamos desta bela lição do povo dos faraós. Em sua sabedoria milenar, perceberam que o tempo das dinastias passou. Agora, só manda quem o povo quer. Porque uma nação não precisa de mandatários. Precisa de líderes. E os líderes não conhecem a autoridade. Eles crescem nos braços do povo. Vêm de baixo. E se mantêm enquanto estão próximos aos que lideram.
Entre os manifestantes reina otimismo, espírito cívico e disposição de ir até o fim. Já transformaram os protestos no maior movimento popular de que se tem notícia nos últimos anos. As multidões se unem contra o imperador solitário, que se aferra desesperadamente ao poder.
Em todo o Oriente Médio os ditadores, muitos por lá, estão apavorados. Temem o “efeito Egito”. Alguns até já se anteciparam a possíveis e indesejadas manifestações semelhantes, trocando todos os integrantes do governo e se aliando a figuras populares para garantir um pouco mais de apoio popular.
É uma bela lição. Uma demonstração inequívoca de que, no velho jargão dos movimentos populares por aqui, “o povo unido jamais será vencido”. Nós é que deixamos de acreditar nessa força ultimamente. É que os poderosos se esmeraram na arte de cultivar o individualismo. Em sua prática nefasta, qualquer mecanismo de aproximação, união, envolvimento popular deve ser demolido no nascedouro. E nós nos deixamos manipular, levar na conversa, enrolar.
Aprendamos desta bela lição do povo dos faraós. Em sua sabedoria milenar, perceberam que o tempo das dinastias passou. Agora, só manda quem o povo quer. Porque uma nação não precisa de mandatários. Precisa de líderes. E os líderes não conhecem a autoridade. Eles crescem nos braços do povo. Vêm de baixo. E se mantêm enquanto estão próximos aos que lideram.
Acho a manifestação exemplar! Só não gostei da chuva que ocorreu por lá no dia de hoje, que não foi de água.
ResponderExcluir