A Igreja Evangélica da Alemanha resolveu aplicar corajosamente a ideia da Oficina do Futuro (Zukunftswerksatt - veja post anterior) na própria casa. Passou o último final de semana (24 a 27 de setembro) reunida em Kassel, com mais de 1200 delegados de toda a Alemanha, em busca do sonho de uma igreja mais participativa. Na visão do presidente Wolfgang Huber, a Alemanha precisa ser re-evangelizada.
Há 20 anos, esta preocupação ainda era somente de humoristas e visionários, que não eram vistos como sérios o suficiente para serem considerados. Trago à memória o chargista e pastor Tiki, que publicou diversos materiais nos anos 80 antecipando a atual crise em seu traço sarcástico. Numa das charges que não me sai da cabeça, ele desenha a nave de uma enorme catedral cheia de bancos vazios e, dentro dela, uma pequena igrejinha de madeira repleta de fiéis, aos pés do majestoso altar da catedral. Diante deles, o pastor comemora: “Finalmente temos uma igreja lotada novamente!”. Em outras charges, ele representa missionários africanos, com a Bíblia na mão, desembarcando em território alemão, dizendo que vinham para evangelizar a Europa, depois que a África havia sido convertida a Cristo pelos europeus.
A igreja perdeu espaço e a fé cristã anda em franca decadência no país de Lutero. A poderosa igreja protestante alemã experimenta uma evasão sem precedentes em sua história, ameaçando a sobrevivência financeira de incontáveis serviços e projetos dentro e fora da Alemanha. Eles eram a alma missionária da EKD desde sua criação, após a amarga experiência da segunda guerra mundial. Enquanto isso, cada vez mais pessoas se declaram cristãs sem estarem ligadas à igreja, ou se dizem ateus.
Também nós precisamos investir mais em reflexão sobre o futuro. As igrejas tradicionais aqui no Brasil, inclusive a IECLB, estão em crise. Difícil é admitir isso. Mas os efeitos dessa crise se fazem sentir com força cada vez maior.
O Sínodo Vale do Itajaí da IECLB tem trabalhado com a ferramenta da Oficina do Futuro em seu planejamento estratégico, também em diversas paróquias da sua área de atuação (Blumenau, Brusque, Timbó, Indaial, Pomerode, Benedito Novo, Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema e cidades adjacentes). As primeiras experiências são promissoras e têm feito os presbitérios sonharem. Ainda é tempo de reverter por aqui. Na Alemanha, apesar do espetáculo ocorrido em Kassel, não há tanta certeza assim de que se consiga concretizar os sonhos (belíssimos!) que surgiram durante a Zukunftswerkstatt.
Há 20 anos, esta preocupação ainda era somente de humoristas e visionários, que não eram vistos como sérios o suficiente para serem considerados. Trago à memória o chargista e pastor Tiki, que publicou diversos materiais nos anos 80 antecipando a atual crise em seu traço sarcástico. Numa das charges que não me sai da cabeça, ele desenha a nave de uma enorme catedral cheia de bancos vazios e, dentro dela, uma pequena igrejinha de madeira repleta de fiéis, aos pés do majestoso altar da catedral. Diante deles, o pastor comemora: “Finalmente temos uma igreja lotada novamente!”. Em outras charges, ele representa missionários africanos, com a Bíblia na mão, desembarcando em território alemão, dizendo que vinham para evangelizar a Europa, depois que a África havia sido convertida a Cristo pelos europeus.
A igreja perdeu espaço e a fé cristã anda em franca decadência no país de Lutero. A poderosa igreja protestante alemã experimenta uma evasão sem precedentes em sua história, ameaçando a sobrevivência financeira de incontáveis serviços e projetos dentro e fora da Alemanha. Eles eram a alma missionária da EKD desde sua criação, após a amarga experiência da segunda guerra mundial. Enquanto isso, cada vez mais pessoas se declaram cristãs sem estarem ligadas à igreja, ou se dizem ateus.
Também nós precisamos investir mais em reflexão sobre o futuro. As igrejas tradicionais aqui no Brasil, inclusive a IECLB, estão em crise. Difícil é admitir isso. Mas os efeitos dessa crise se fazem sentir com força cada vez maior.
O Sínodo Vale do Itajaí da IECLB tem trabalhado com a ferramenta da Oficina do Futuro em seu planejamento estratégico, também em diversas paróquias da sua área de atuação (Blumenau, Brusque, Timbó, Indaial, Pomerode, Benedito Novo, Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema e cidades adjacentes). As primeiras experiências são promissoras e têm feito os presbitérios sonharem. Ainda é tempo de reverter por aqui. Na Alemanha, apesar do espetáculo ocorrido em Kassel, não há tanta certeza assim de que se consiga concretizar os sonhos (belíssimos!) que surgiram durante a Zukunftswerkstatt.
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