Este documentário foi a peça publicitária que permitiu a um
grupo de voluntários arrecadar 140 mil reais para construir uma nova escola na África,
mais precisamente na Libéria. A antiga escola, em condições precárias, é a que
aparece no documentário. A foto abaixo mostra a escola atual e detalhes do projeto da nova escola, que
também será de bambu.
A escola abriga 300 alunos precariamente e foi erguida em
2009. A nova escola incorporará também soluções sustentáveis para água e luz. O
projeto e a construção é coisa de jovens que decidiram ir além do sonho. O
jornalista brasileiro Vinicius Zanotti (27 anos) coordena tudo. Ao seu lado
estão o arquiteto e urbanista André Dal’Bó da Costa (28 anos) e o construtor
Fabio Ivamoto Peetsaa (34 anos).
O dinheiro para a obra está sendo arrecadado no Brasil desde
2011, com a venda de produtos com a marca “Escola de Bambu”, palestras e
doações. Tudo começou quando Zanotti foi
à África em 2010, conhecer o continente. Nas suas andanças, conheceu o jovem
Sabato Neufville (35 anos), que fundou a ONG “Movimento dos Jovens Unidos
contra a Violência”.
Sabato ergueu a primeira escola de bambu, que será
substituída, porque na Libéria não existe estudo gratuito pago pelo governo.
Ele fazia o papel do estado num país onde até as escolas públicas são pagas.
Zanotti viu a escola, teve a ideia de ajudar Sabato, do qual se tornou amigo.
O projeto da escola é inspirado escolas semelhantes na Índia
e no México, com bambu e blocos de tijolo adobe feito com cimento e terra local.
A iluminação será natural e haverá sistema cisterna para a água. Biodigestor e um
gerador de energia feito com imãs de HD de computadores quebrados e rodas de
bicicletas também estão entre as soluções para a nova escola.
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