Uma fachada de prédio tipicamente decorada em Merida, México.
Segundo informe da agência ecumênica ALC, os descendentes dos maias estão em festa. Não porque os profetas de plantão estão dizendo que o mundo vai acabar, mas por interpretarem corretamente o calendário de seus ancestrais.
Danças, orações e oferendas de milho e fogo abriram na
cidade de Merida, no dia 15 de dezembro, as celebrações maias de boas-vindas à nova
era, que começa, segundo a cultura desse povo indígena, na sexta-feira, dia 21 de dezembro, justamente a data para a qual o resto do mundo espera o apocalipse.
Segundo o informe de ALC, a celebração é uma homenagem à deusa da lua, Ixchel, que
representa a fertilidade e que rege os períodos de plantio, de chuvas e de
colheitas. Os maias alertam que o seu calendário foi interpretado de forma errônea
por aqueles que esperam pelo fim do mundo na sexta-feira.
Ainda segundo ALC, essa falsa interpretação teve início com o filme 2012, do
alemão Roland Emmerich, e de literatura que se reporta ao fim do mundo.
Especialistas da cultura indígena maia se apressaram a desmentir o presságio e
a destacar que se trata da passagem de uma era a outra, quando a contagem dos
maias registra 5.200 anos de existência do planeta Terra.
Dia desses descobrirão que "fim do mundo" não é previsão de humanos.
ResponderExcluirFelizes serão quando descobrirem que o que chamamos de fim, para Deus é um novo começo.