Shanghai e o porto de Yangshan
O tigre asiático cresceu na surdina nas últimas décadas. Hoje, os Estados Unidos assistem, completamente impotentes, o seu primeiro lugar na economia sendo lentamente tomado pela China, o que deve ocorrer inevitavelmente até 2025. As autoridades chinesas anunciaram, nesta sexta-feira, que a sua economia superou o segundo colocado, que é o Japão. As projeções para o primeiro quarto do século 21 não são chinesas, mas do Banco Mundial, do Goldman Sachs e de outros economistas.
Já no ano passado, a China passou bem perto de ultrapassar o Japão no ranking mundial da economia. Crescendo 11.1% no primeiro semestre de 2010 sobre igual período do ano passado, a ultrapassagem foi um passeio. O ritmo vem acelerado, com média de 9,5% ao ano, desde que adotou reformas de mercado em 1978.
Para resumir a história, enquanto os EUA mergulhavam de cabeça na pendenga com a União Soviética, nos anos 1970 e 1980, a China, na mais absoluta surdina, fazia a terraplanagem do terreno para erguer a maior economia do século 21.
A guerra fria consumiu trilhões de dólares, afundou a economia da União Soviética – que chegou ao derretimento completo e nem existe mais – e deixou os EUA com a maior dívida pública do planeta e bolsões de pobreza cada vez mais parecidos com o terceiro mundo, tão desprezado pelos americanos por décadas.
E agora, Tio Sam? A escuderia chinesa está encostando o seu bólido da economia na sua traseira... Nenhuma manobra de pilotagem vai evitar a ultrapassagem, porque a sua gasolina está no fim e os seus pneus estão gastos. O pior de tudo, Tio Sam, é que não há onde fazer pitstop. O Box europeu também está em ruínas e os melhores mecânicos estão de partida... Muitos deles já trabalham nos boxes da escuderia chinesa.
Quanto ao mundo, é melhor arranjar outra maneira de trabalhar geopolítica. Os EUA não são mais os parceiros de ponta nesta conversa. O cacique está mudando. A segunda metade do século 21 terá um tigre gigantesco bem na frente de tudo e de todos. É melhor começar a abrir caminho para ele e sentar-se à mesa com ele para planejar o futuro comum. Caso contrário, as surpresas podem ser bem grandes num futuro próximo...
Já no ano passado, a China passou bem perto de ultrapassar o Japão no ranking mundial da economia. Crescendo 11.1% no primeiro semestre de 2010 sobre igual período do ano passado, a ultrapassagem foi um passeio. O ritmo vem acelerado, com média de 9,5% ao ano, desde que adotou reformas de mercado em 1978.
Para resumir a história, enquanto os EUA mergulhavam de cabeça na pendenga com a União Soviética, nos anos 1970 e 1980, a China, na mais absoluta surdina, fazia a terraplanagem do terreno para erguer a maior economia do século 21.
A guerra fria consumiu trilhões de dólares, afundou a economia da União Soviética – que chegou ao derretimento completo e nem existe mais – e deixou os EUA com a maior dívida pública do planeta e bolsões de pobreza cada vez mais parecidos com o terceiro mundo, tão desprezado pelos americanos por décadas.
E agora, Tio Sam? A escuderia chinesa está encostando o seu bólido da economia na sua traseira... Nenhuma manobra de pilotagem vai evitar a ultrapassagem, porque a sua gasolina está no fim e os seus pneus estão gastos. O pior de tudo, Tio Sam, é que não há onde fazer pitstop. O Box europeu também está em ruínas e os melhores mecânicos estão de partida... Muitos deles já trabalham nos boxes da escuderia chinesa.
Quanto ao mundo, é melhor arranjar outra maneira de trabalhar geopolítica. Os EUA não são mais os parceiros de ponta nesta conversa. O cacique está mudando. A segunda metade do século 21 terá um tigre gigantesco bem na frente de tudo e de todos. É melhor começar a abrir caminho para ele e sentar-se à mesa com ele para planejar o futuro comum. Caso contrário, as surpresas podem ser bem grandes num futuro próximo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário