Embora este vídeo não seja em português, a sua mensagem é
evidente. Ele mostra exatamente todos os riscos que corremos quando expomos
nossa intimidade de modo escancarado nas redes sociais. Qualquer um pode
devassar os nossos segredos e nos colocar na parede. Fotos, textos, confissões,
manifestações de desejos e fraquezas suas ou de outrem podem virar verdadeiras
armas nas mãos de gente inescrupulosa. E olha que as redes sociais estão cheias
dessa gente, até entre aquelas pessoas que a gente aceita como amigo no Facebook...
Por isso, todo cuidado é pouco. Expor as crianças, o relacionamento pessoal, a
raiva do chefe/do local de trabalho, os grandes e pequenos sonhos e desejos,
intimidades sexuais, festas insanas, bebedeiras intermináveis e coisas do
gênero estão entre as preferidas para pesar contra nós no futuro. Expor outros
ao ridículo com vídeo-cacetadas e fotos comprometedoras também é furada.
Mas o que pega mal mesmo, e nos coloca numa fria quase
irreversível, é manifestar-se com superficialidade ou preconceito. Erros de
avaliação, equívocos históricos graves ou uma cultura de vitrine, que não tem
profundidade, e erros inaceitáveis de português estão entre os principais
motivos. O preconceito também deixa marcas muito fortes não só na nossa biografia,
mas na vida de outras pessoas, que já são vítimas de sua condição de minoria ou
de marginalidade. As coisas rasas expõem a nossa superficialidade e preguiça em
pesquisar antes de postar alguma besteira.
Por tudo isso, pense duas vezes antes de escrever e analise
imagens com muito cuidado antes de postá-las. Ao postar nas redes sociais, você deve
imaginar-se sentado bem no meio de uma vitrine que dá de cara para a rua.
Diante dela passa um monte de gente, e não somente pessoas que você conhece ou que
gostam da decoração. Principalmente, lembre-se que o que separa você dessa
gente toda é apenas uma fina folha de vidro, que se quebra com facilidade. Depois
que esta película protetora se romper, você estará na chuva.
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