Margot Kässmann é uma mulher de fibra. Admirada e respeitada, ela é pastora luterana e bispa da sua igreja territorial da Baixa Saxônia, na Alemanha. Suas opiniões firmes e bem-fundamentadas têm tido cada vez mais ouvidos atentos em todo o mundo. Criticada no início, por ter abertura ecumênica e social e inovar no exercício do ministério pastoral, ela foi conquistando admiradores e o respeito dos adversários a ponto de ser escolhida Mulher Alemã do Ano, em 2006.
Na presidência da sua igreja territorial, ela estendeu a mão em direção à Igreja Católica e disse que, apesar das diferenças, há mais pontos em comum do que questões que separam as duas confissões. Também referiu-se aos temas sociais, como a política de asilo, a pobreza, o cuidado das crianças, dos idosos e dos doentes. Comentou abertamente as dificuldades pelas quais passou na sua vida pessoal, de modo especial o divórcio e a luta contra um câncer (http://www.alcnoticias.org/).
Agora, no dia 25 de outubro, aos 51 anos, ela tornou-se a primeira mulher eleita para a presidência do Conselho da Igreja Evangélica da Alemanha (IEA), comunhão de igrejas territoriais que reúne 25 milhões de protestantes, no Sínodo reunido em Ulm. Ela recebeu 132 votos dos 142 eleitores para substituir o bispo Wolfgang Huber pelos próximos seis anos na função de presidente da IEA.
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