O escritório do ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos,
deixou nesta terça-feira (31) oficialmente a defesa do contraventor Carlinhos
Cachoeira. A detenção de Andressa Mendonça, noiva de Cachoeira, foi o estopim.
Mas a crise já se alongava durante semanas. Thomaz Bastos já estava fora do
caso há duas semanas. Uma advogada da equipe, Dora Cavalcanti, afirmou que
durante a defesa de Cachoeira surgiram “atritos naturais” e que a relação entre
ele e os advogados estava desgastada.
A presença de Márcio Thomaz Bastos ao lado de um Cachoeira
tão calado quanto um túmulo, durante interrogatório da CPI, foi equivalente ao
patético abraço de Lula em Maluf. Absolutamente desnecessário, por queimar o
filme de ambos e demonstrar que, afinal, os críticos estavam cobertos de razão.
Os dois episódios serviram para demonstrar o quanto essa
gente hoje está distante dos ideais que defendem que um mundo diferente é
possível. A política não apenas corrompe. Ela desfaz princípios e esmaga
ideais duramente construídos...
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