Cena de o "O Gato do Rabino", animação que resgata
a necessidade de lutar contra a intolerância e pela união entre os povos.
Entre as (muitas) mediocridades que grassam nos cinemas do
país e do mundo ultimamente, sempre tem alguma coisa que precisa ser vista.
Entre as que eu pretendo ver, se é que entrará no circuito blumenauense de
cinemas, é a animação que estreou na sexta-feira 18 de agosto nos grandes
centros brasileiros. Trata-se da animação “O Gato do Rabino”. A animação é franco-austríaca, dirigida por
Antoine Delesvaux e Joann Sfar, autor dos quadrinhos que deram origem ao filme.
O enredo gira em torno do rabino Sfar, que observa a sua filha
se tornar adolescente e o gato dela, que devora um papagaio e adquire a
habilidade de falar, numa história que valoriza a tolerância entre diferentes
povos e religiões. A trama é ambientada em Argel, capital da Argélia, entre
1920 e 1930.
O livro em quadrinhos vendeu mais de 200 mil exemplares na
França e também se tornou um best-seller no Brasil. O filme chega aos nossos
cinemas bastante atrasado. Afinal, ele foi realizado em 2011 e, desde então, conquistou
vários prêmios internacionais, como o de melhor filme de animação no César.
Segundo Guilherme Bryan, em dica cultural do site BrasilAtual, “numa época marcada por tantas animações caríssimas e que se valem do
recurso em 3D, nada mais salutar do que ver algo muito bem realizado em 2D e
que trata de um tema tão universal como a luta contra a intolerância, de
qualquer natureza, demonstrando como pessoas de diferentes culturas e origens
são capazes de aprender umas com as outras”. Obviamente, pretendo conferir isso
e recomendo aqui, antes de ver.
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