Esta foto, bem como a informação a
seguir, eu encontrei na página do Facebook da Fundação Luterana de Diaconia
(FLD), reproduzindo material publicado pela Aliança ACT. Ela calou fundo nas minhas lembranças de
infância. Cresci tendo que cavar um buraco todo mês para sepultar uma caixa
cheia dos dejetos da família. O impregnante odor da tarefa ainda hoje se prende
às minhas narinas, como uma tatuagem indelével.
Quanta facilidade em ir ao toalete
hoje em dia e, simples assim, você aperta a válvula de descarga sem se
preocupar com o destino do material que acompanha o jorro de água... Se você
não se deu conta, este é um privilégio de uma minoria no planeta Terra, da qual
você provavelmente faz parte. Em incontáveis rincões, nos quatro cantos do
mundo – dizem que essas coisas se faz nos cantos! –, há milhões de pessoas que
não têm a válvula da descarga em seu toalete diário.
Pois o dia 19 de novembro é o Dia
Mundial dos Toaletes. A Aliança ACT, da qual a FLD é membro, comemorou a data
em homenagem a todas as pessoas e organizações que trabalham com comunidades na
construção de sistemas de fornecimento de água e de saneamento em áreas rurais
e urbanas. É um dia para lembrar que milhões de seres humanos não têm nem o direito básico de ir a um toalete decente para evacuar.
“Nesta foto, José Carlos Jirón Bonilla, um agricultor de
Carazo, Nicarágua, cava uma latrina, como parte de um programa executado pelo
Centro Intereclesial de Estudios Teológicos y Sociales (CIEETS), com apoio do
Serviço Mundial de Igrejas, ambos membros da aliança. Em todo o mundo,
programas de ACT buscam criar soluções de saneamento de baixo custo, que ajudam
a salvar milhares de vidas a cada ano”, diz o texto postado no Facebook pela
FLD.
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