A Assembléia-Geral da ONU condenou ontem, pela 19ª vez, o embargo econômico e comercial a Cuba, decretado há quase meio século pelos EUA. Só não foi unanimidade dos 192 países que integram as Nações Unidas porque era bastante óbvio: 187 países votaram pelo fim do embargo, dois foram contra (EUA e Israel, que dúvida...) e três abstiveram-se (Ilhas Marshall, Palau e Micronésia; o seu micro-tamanho impede outro tipo de postura).
O embargo impede as relações comerciais entre Cuba e EUA, distantes menos de 200 km, e proíbe empresas americanas de investir ou mesmo se associarem a outras, de outros países, que mantenham comércio com os cubanos.
Esse embargo foi imposto unilateralmente pelos EUA em 1962. Nesses 48 anos, o povo cubano sofreu perdas de 173 bilhões de euros, atualizado a preços no mercado norte-americano, ou de 543 bilhões segundo a cotação do ouro no mercado internacional.
Washington impõe uma “guerra econômica cruel de meio século contra o povo de Cuba”, diz o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros. O arquiteto do embargo foi Dwight Eisenhower, presidente dos EUA que começou por reduzir a importação de açúcar cubano, antes de John F. Kennedy decretar o embargo, a 7 de Fevereiro de 1962. Antes da revolução de 1959, o mercado norte-americano era o destino de 67% das exportações cubanas e 70% de suas importações vinham dos EUA.
Além dos problemas econômicos e sociais a que é submetida a ilha de Castro, a duras penas por uma teimosia política que beira à birra diplomática, o embargo traz uma série de problemas na área de saúde, por não poder comprar tecnologia e equipamentos cirúrgicos fabricados apenas nos Estados Unidos ou em outros países que não os vendem por temerem ser atingidos pelas represálias previstas nas leis que regem o embargo.
Por incrível que pareça, nem mesmo a oposição a Fidel Castro defende o embargo. Para o economista e opositor cubano Oscar Espinosa Chepe, o embargo serviu unicamente “para fazer mal ao povo cubano e justificar a repressão” e acaba por ser “um álibi para Havana justificar o desastre nacional”.
Por isso mesmo, para bem longe da rançosa questão ideológica que move o embargo, seu fim é simplesmente uma questão de razões humanitárias. Todo esse tempo só fez do povo cubano um grande especialista em sobrevivência e, assim que o embargo finalmente cair, a pequena ilha irá deslanchar de modo espetacular. Êta povo duro na queda! Manter o regime funcionando em meio a tanta carestia só demonstra o valor que cada cidadão cubano dá ao seu direito de autodeterminação.
O embargo impede as relações comerciais entre Cuba e EUA, distantes menos de 200 km, e proíbe empresas americanas de investir ou mesmo se associarem a outras, de outros países, que mantenham comércio com os cubanos.
Esse embargo foi imposto unilateralmente pelos EUA em 1962. Nesses 48 anos, o povo cubano sofreu perdas de 173 bilhões de euros, atualizado a preços no mercado norte-americano, ou de 543 bilhões segundo a cotação do ouro no mercado internacional.
Washington impõe uma “guerra econômica cruel de meio século contra o povo de Cuba”, diz o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros. O arquiteto do embargo foi Dwight Eisenhower, presidente dos EUA que começou por reduzir a importação de açúcar cubano, antes de John F. Kennedy decretar o embargo, a 7 de Fevereiro de 1962. Antes da revolução de 1959, o mercado norte-americano era o destino de 67% das exportações cubanas e 70% de suas importações vinham dos EUA.
Além dos problemas econômicos e sociais a que é submetida a ilha de Castro, a duras penas por uma teimosia política que beira à birra diplomática, o embargo traz uma série de problemas na área de saúde, por não poder comprar tecnologia e equipamentos cirúrgicos fabricados apenas nos Estados Unidos ou em outros países que não os vendem por temerem ser atingidos pelas represálias previstas nas leis que regem o embargo.
Por incrível que pareça, nem mesmo a oposição a Fidel Castro defende o embargo. Para o economista e opositor cubano Oscar Espinosa Chepe, o embargo serviu unicamente “para fazer mal ao povo cubano e justificar a repressão” e acaba por ser “um álibi para Havana justificar o desastre nacional”.
Por isso mesmo, para bem longe da rançosa questão ideológica que move o embargo, seu fim é simplesmente uma questão de razões humanitárias. Todo esse tempo só fez do povo cubano um grande especialista em sobrevivência e, assim que o embargo finalmente cair, a pequena ilha irá deslanchar de modo espetacular. Êta povo duro na queda! Manter o regime funcionando em meio a tanta carestia só demonstra o valor que cada cidadão cubano dá ao seu direito de autodeterminação.
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