Na semana da Reforma, comemorada em diversas comunidades cristãs oriundas da Reforma de Lutero, é um tempo bom para falar da importância da comunicação para a igreja. Vejo com preocupação crescente muitas comunidades, até em grandes centros urbanos, que mal têm computador e e-mail.
Falta avançar corajosamente, num tempo em que acontece uma revolução comunicacional a cada novo ano. Desde os anos 1970, o mundo nos revelou o computador, o videocassete, o CD, o DVD, o celular, a TV digital, a internet, o iPad e o iPod, e muitas outras tecnologias que facilitam a comunicação. Uma a cada novo ano, repito. Vivemos, portanto, um tempo bendito no que se refere à extrema facilidade que temos na divulgação do Evangelho. Mas aproveitamos isso muito pouco.
"É o primeiro culto que eu assisto com apresentação de powerpoint", me disse a minha filha, no sábado passado, numa confirmação em Joinville, na igreja do pastor Renato Creutzberg. "Achei bacana", ela concluiu. Observei que estava tudo instaladinho para usar o recurso constantemente, um projetor de imagens num longo braço, para que reflita a imagem bem sobre uma tela estratégica, à vista de toda a comunidade. Enquanto o Renato falava, ele só ia trocando as lâminas com um discreto controle remoto em sua mão direita. Uma beleza!
No tempo de Lutero houve somente uma revolução na comunicação. E Lutero não perdeu o bonde. Ele soube fazer uso da invenção da impressão, do seu conterrâneo Johannes Gutenberg (1390-1468). Lutero tinha quinze anos quando Gutenberg morreu.
Sobre a maravilhosa tecnologia da impressão de livros, Lutero escreveria mais tarde: A impressão é o último dom de Deus e o maior. Por seu intermédio, Deus quer dar a conhecer a verdadeira Religião a toda a terra e expandi-la em todas as línguas. É a chama que brilha antes da extinção do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário