Quando a gente lembra do ufanismo que cerca os filmes americanos que envolvem a Presidência, não tem a mínima noção de que tudo não passa de um grande mito. Cenas envolvendo o Air Force One (na foto sobrevoando Nova York), por exemplo, sempre foram recheadas de precisão, competência e decisivas para dar o suporte necessário em situações de catástrofe, para que o presidente dos EUA pudesse continuar plenamente apto a tomar decisões de última hora e salvar milhares de vida – inclusive todo o nosso planeta. O cinema está recheado de tais espetáculos de patriotismo patético.
O livro do ex-presidente Bush, que está em turnê de lançamentos pelos EUA, mostra uma realidade muitíssimo diferente daquela que Hollywood insiste em mostrar. O ex-presidente chega a assustar o mundo, quando revela que o sistema de comunicação do avião presidencial Air Force One era tão antigo, que foi difícil para ele ficar sabendo a bordo do mega-avião o que estava acontecendo, com a rapidez necessária, durante os ataques ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Não havia conexão de satélite a bordo da aeronave e, em intervalos de poucos minutos, a TV perdia o contato com as emissoras locais. “O monitor mostrava neve”, escreve Bush em seu livro.
Mais ainda: as ligações telefônicas com Condoleezza Rice, secretária de Segurança, e com o vice-presidente Dick Cheney eram constantemente interrompidas. Ou seja, o presidente só podia ser informado de maneira fragmentada sobre a queda das Torres Gêmeas.
O quadro de vergonhosa desmoralização dos EUA como potência capaz de salvar o mundo de uma catástrofe completa-se com esta espantosa declaração do livro do ex-homem mais poderoso do planeta: Em 11 de setembro Bush pensou que o caso do primeiro avião poderia ter sido um acidente. Ao saber do segundo, ele teve certeza de que se tratava de um ataque. “O terceiro foi uma declaração de guerra”, que levou o então presidente à ira. “Vamos descobrir quem foi o responsável por isso e dar-lhe um belo pé no traseiro”, ele teria dito naquele momento.
Pode até ser que Bush era tudo aquilo que dizem dele até hoje: incompetente e imprevisível. Mas, como é que todo o sistema de vigilância de uma orgulhosa nação como os EUA pode ter levado um golpe tão desmoralizante como o de 11 de setembro sem que se tenha detectado uma tão espantosa manobra de guerra com maior rapidez e antecedência? Hollywood, meus amigos, viaja na maionese...
O livro do ex-presidente Bush, que está em turnê de lançamentos pelos EUA, mostra uma realidade muitíssimo diferente daquela que Hollywood insiste em mostrar. O ex-presidente chega a assustar o mundo, quando revela que o sistema de comunicação do avião presidencial Air Force One era tão antigo, que foi difícil para ele ficar sabendo a bordo do mega-avião o que estava acontecendo, com a rapidez necessária, durante os ataques ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Não havia conexão de satélite a bordo da aeronave e, em intervalos de poucos minutos, a TV perdia o contato com as emissoras locais. “O monitor mostrava neve”, escreve Bush em seu livro.
Mais ainda: as ligações telefônicas com Condoleezza Rice, secretária de Segurança, e com o vice-presidente Dick Cheney eram constantemente interrompidas. Ou seja, o presidente só podia ser informado de maneira fragmentada sobre a queda das Torres Gêmeas.
O quadro de vergonhosa desmoralização dos EUA como potência capaz de salvar o mundo de uma catástrofe completa-se com esta espantosa declaração do livro do ex-homem mais poderoso do planeta: Em 11 de setembro Bush pensou que o caso do primeiro avião poderia ter sido um acidente. Ao saber do segundo, ele teve certeza de que se tratava de um ataque. “O terceiro foi uma declaração de guerra”, que levou o então presidente à ira. “Vamos descobrir quem foi o responsável por isso e dar-lhe um belo pé no traseiro”, ele teria dito naquele momento.
Pode até ser que Bush era tudo aquilo que dizem dele até hoje: incompetente e imprevisível. Mas, como é que todo o sistema de vigilância de uma orgulhosa nação como os EUA pode ter levado um golpe tão desmoralizante como o de 11 de setembro sem que se tenha detectado uma tão espantosa manobra de guerra com maior rapidez e antecedência? Hollywood, meus amigos, viaja na maionese...
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