O tribunal de Nuremberg onde Hermann Göring, Rudolf Hess e outros líderes nazistas foram condenados por crimes de guerra e contra a humanidade agora virou museu e está aberto a visitação pública. É mais um memorial do terror daqueles anos da história da humanidade que envergonham não somente a Alemanha mas toda a espécie humana que vive na Terra.
Sessenta a cinco anos após o início dos Julgamentos de Nuremberg, o local que testemunhou a condenação dos líderes nazistas por crimes de guerra foi transformado em museu, lembrando o momento histórico que fez com que o mundo inteiro fixasse os olhos sobre a cidade do estado da Baviera, no sul da Alemanha.
Benjamin Ferencz, ex-promotor norte-americano no tribunal de guerra, e um dos poucos ainda vivos, retornou a Nuremberg aos 91 anos para discursar na cerimônia de abertura do museu, o Memorium Nürnberger Prozesse: “Quando deixei a Alemanha pela primeira vez após a Segunda Guerra Mundial, e deixei Nuremberg, o meu maior desgosto foi nunca ter ouvido um alemão dizer ‘sorry”. Nunca acreditaria que retornaria depois de 60 anos e ouviria um tom completamente diferente em um mesmo país”, discursou Ferencz, que foi promotor-chefe aos 27 anos no julgamento de 22 nazistas em 1947, um dos 12 julgamentos posteriores à condenação dos principais criminosos de guerra.
O Tribunal Militar Internacional de Nuremberg teve a primeira sessão em 20 de novembro de 1945 na Sala 600 no Palácio de Justiça de Nuremberg (foto), cidade associada aos congressos do partido nazista também foi o palco do primeiro tribunal de crimes de guerra da história. Chamado de "o tribunal do século" pela imprensa, passaram-se 218 dias antes que os acusados ouvissem suas penas em 1° de outubro de 1946. A Sala 600 ainda é usada como tribunal, ficando aberta a visitação em dias sem julgamentos.
A inauguração do museuagora simboliza o fim gradual da perseguição judicial dos crimes de guerra nazistas, deixando que os livros de história julguem aqueles que possam ter escapado da Justiça.
Os julgamentos de Nuremberg deixaram um legado que vai além do período nazista. Ao abrir o julgamento de 1946, o promotor-chefe Robert H. Jackson afirmou que “os erros que estamos para condenar e punir foram tão devastadores que a civilização não pode tolerar que eles sejam ignorados, porque não poderá sobreviver a uma repetição deles”.
Sessenta a cinco anos após o início dos Julgamentos de Nuremberg, o local que testemunhou a condenação dos líderes nazistas por crimes de guerra foi transformado em museu, lembrando o momento histórico que fez com que o mundo inteiro fixasse os olhos sobre a cidade do estado da Baviera, no sul da Alemanha.
Benjamin Ferencz, ex-promotor norte-americano no tribunal de guerra, e um dos poucos ainda vivos, retornou a Nuremberg aos 91 anos para discursar na cerimônia de abertura do museu, o Memorium Nürnberger Prozesse: “Quando deixei a Alemanha pela primeira vez após a Segunda Guerra Mundial, e deixei Nuremberg, o meu maior desgosto foi nunca ter ouvido um alemão dizer ‘sorry”. Nunca acreditaria que retornaria depois de 60 anos e ouviria um tom completamente diferente em um mesmo país”, discursou Ferencz, que foi promotor-chefe aos 27 anos no julgamento de 22 nazistas em 1947, um dos 12 julgamentos posteriores à condenação dos principais criminosos de guerra.
O Tribunal Militar Internacional de Nuremberg teve a primeira sessão em 20 de novembro de 1945 na Sala 600 no Palácio de Justiça de Nuremberg (foto), cidade associada aos congressos do partido nazista também foi o palco do primeiro tribunal de crimes de guerra da história. Chamado de "o tribunal do século" pela imprensa, passaram-se 218 dias antes que os acusados ouvissem suas penas em 1° de outubro de 1946. A Sala 600 ainda é usada como tribunal, ficando aberta a visitação em dias sem julgamentos.
A inauguração do museuagora simboliza o fim gradual da perseguição judicial dos crimes de guerra nazistas, deixando que os livros de história julguem aqueles que possam ter escapado da Justiça.
Os julgamentos de Nuremberg deixaram um legado que vai além do período nazista. Ao abrir o julgamento de 1946, o promotor-chefe Robert H. Jackson afirmou que “os erros que estamos para condenar e punir foram tão devastadores que a civilização não pode tolerar que eles sejam ignorados, porque não poderá sobreviver a uma repetição deles”.
O Tribunal de Nuremberg pavimentou o caminho para a criação do Tribunal Penal Internacional (TPI), além de ter sido a primeira corte a estabelecer o precedente legal de crimes contra a humanidade.
(Com informações de DW-World)
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