A Suécia emitiu ontem, 18 de novembro, uma ordem de detenção internacional contra Julian Assange (foto), 39 anos, fundador do site WikiLeaks (http://wikileaks.org/), por crime sexual. O tribunal de Estocolmo, responsável pelo caso, emitiu ainda um mandado de busca e captura de Assange. “Será emitida uma ordem de prisão internacional”, anunciou o site da procuradoria responsável por crimes sexuais. O processo encerrado em agosto foi reaberto em 1º de setembro pela procuradora Marianne Ny.
Assange encontra-se em Londres. Seu advogado desmente a suspeita de que ele teria fugido. As suspeitas de abusos sexuais vieram pelas denúncias de duas mulheres suecas que, segundo as autoridades, fizeram declarações “profundamente perturbadoras”.
Seria uma história comum – mais uma – de abuso sexual contra mulheres, não fosse por um detalhe intrigante. Assange negou todas as acusações e disse estar sendo alvo de uma campanha de difamação lançada pelo Pentágono, que ordenou a destruição dos documentos confidenciais divulgados por ele no site WikiLeaks ainda antes de estes terem sido disponibilizados. O WikiLeaks divulgou mais de 400 mil relatórios sobre incidentes ligando o exército americano a graves delitos contra os direitos humanos no Iraque.
Julian Assange fundou o site WikiLeaks em dezembro de 2006 com o objetivo de divulgar informações recolhidas como provas de injustiças dos regimes opressores na China, na África subsariana e no Próximo Oriente. Mas Julian Assange deixou de ser um ilustre anônimo, passando a ser manchete dos jornais de todo o mundo, após a divulgação de 90 mil documentos militares sobre a guerra do Afeganistão.
Três meses depois, novas revelações sobre o Pentágono faziam estourar um novo escândalo, envolvendo o nome do australiano e do site que fundou. Apesar de Assange ser um dos homens mais temidos pelo Pentágono, por ter comprometido a credibilidade da Defesa norte-americana, especula-se que o australiano possa vir a ser considerado “homem do ano” pela revista “Time”.
Pode ser um simples caso de crimes sexuais. Mas, diante do tamanho do incômodo que o seu site e a simples menção do seu nome têm causado no mais alto escalão da inteligência norte-americana ultimamente, tudo aponta na direção de um grande jogo armado para desmoralizar Assange. Admira ainda estar vivo. Ainda hoje, o ousado ativista pediu asilo político à Suíça.
Assange encontra-se em Londres. Seu advogado desmente a suspeita de que ele teria fugido. As suspeitas de abusos sexuais vieram pelas denúncias de duas mulheres suecas que, segundo as autoridades, fizeram declarações “profundamente perturbadoras”.
Seria uma história comum – mais uma – de abuso sexual contra mulheres, não fosse por um detalhe intrigante. Assange negou todas as acusações e disse estar sendo alvo de uma campanha de difamação lançada pelo Pentágono, que ordenou a destruição dos documentos confidenciais divulgados por ele no site WikiLeaks ainda antes de estes terem sido disponibilizados. O WikiLeaks divulgou mais de 400 mil relatórios sobre incidentes ligando o exército americano a graves delitos contra os direitos humanos no Iraque.
Julian Assange fundou o site WikiLeaks em dezembro de 2006 com o objetivo de divulgar informações recolhidas como provas de injustiças dos regimes opressores na China, na África subsariana e no Próximo Oriente. Mas Julian Assange deixou de ser um ilustre anônimo, passando a ser manchete dos jornais de todo o mundo, após a divulgação de 90 mil documentos militares sobre a guerra do Afeganistão.
Três meses depois, novas revelações sobre o Pentágono faziam estourar um novo escândalo, envolvendo o nome do australiano e do site que fundou. Apesar de Assange ser um dos homens mais temidos pelo Pentágono, por ter comprometido a credibilidade da Defesa norte-americana, especula-se que o australiano possa vir a ser considerado “homem do ano” pela revista “Time”.
Pode ser um simples caso de crimes sexuais. Mas, diante do tamanho do incômodo que o seu site e a simples menção do seu nome têm causado no mais alto escalão da inteligência norte-americana ultimamente, tudo aponta na direção de um grande jogo armado para desmoralizar Assange. Admira ainda estar vivo. Ainda hoje, o ousado ativista pediu asilo político à Suíça.
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