quinta-feira, 3 de maio de 2012

Liberdade de imprensa no Brasil


Hoje é o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Esta liberdade é uma das pedras angulares da democracia em todo mundo.

Embora a isenção total na arte de noticiar os fatos seja sempre um alvo a perseguir com determinação total, as empresas jornalísticas correm o risco de tomar partido, assumir um dos lados ou tornar a notícia um discurso ideológico, vinculado ao poder político ou econômico. Em nome da isenção, defende-se bandeiras de interesses pessoais ou de grupos.

Ainda assim, o direito de se expressar deve ser preservado como um sacramento religioso. Fechar um jornal ou um meio de comunicação por ser parcial ou tendencioso é um ato de violência contra a democracia, em qualquer canto do planeta.

O que não pode faltar é uma legislação regulatória atual dessa liberdade. Obtida num consenso originado em amplo debate ela irá estabelecer limites, para coibir abusos. E o Brasil está precisando enfrentar o debate do novo marco regulatório da comunicação para ter liberdade total de imprensa. Ultrapassada, nossa lei de imprensa é dos tempos do epa, quando não havia TV a cabo, telefonia móvel ou internet.

Comemorado em editoriais e artigos nos principais jornais de todo Brasil no dia de hoje, poucos textos ousam tocar neste melindroso assunto do marco regulatório. Trata-se de uma lei temida, que pode acabar com privilégios falsamente conquistados pelos grandes conglomerados de comunicação do país em tempos de triste memória para a liberdade de imprensa que hoje tanto alardeiam e defendem, às vezes com falsas prerrogativas.

Por que têm tanto medo? O que atemoriza tanto a turma que o Paulo Henrique Amorim chama de PIG (Partido da Imprensa Golpista)? Em todos os casos, a celebração da “liberdade” de imprensa em alguns editoriais de hoje mais parece uma festa de “famíglias”, que celebram a libertinagem de que desfrutam há décadas.

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