Segundo um extenso estudo sobre espécies ameaçadas de extinção, divulgado no início de março pela revista Nature, a espécie humana pode estar causando a sexta onda de extinções em massa na Terra. As outras cinco extinções em massa no planeta ocorreram ao longo dos últimos 540 milhões de anos e foram todas causadas por fenômenos naturais. Evidências coletadas em fósseis sugerem que, nessas cinco grandes extinções, 75% de todas as espécies animais simplesmente desapareceram.
Milhares de espécies estão desaparecendo para sempre da face da terra neste exato momento, tudo por causa da ação humana. Entre os principais motivos estão a redução dos habitats, a caça e pesca indiscriminadas, a disseminação de germes e vírus, a introdução de espécies exóticas em habitats sem predadores naturais para as mesmas e as mudanças climáticas provocadas pela emissão de gases causadores do efeito estufa.
Paleobiólogos da Universidade da Califórnia em Berkeley/EUA, estudaram a atual situação da biodiversidade utilizando como parâmetro as espécies de mamíferos. Até a grande expansão da humanidade, há cerca de 500 anos, a extinção de mamíferos era muito rara. Em média, apenas duas espécies pereciam a cada milhão de anos. Nos últimos cinco séculos, no entanto, pelo menos 80 das 5.570 espécies conhecidas de mamíferos foram extintas, um claro sinal de alarme para os riscos à biodiversidade.
“Parece que os níveis modernos de extinção se assemelham ao patamar registrado pelas extinções em massa, mesmo depois do nível mínimo para definir uma extinção em massa ter sido ampliado”, diz o autor da pesquisa, Anthony Barnosky. Este cenário torna-se ainda mais assustador com a quantidade de mamíferos incluídos nas categorias “risco crítico” e “ameaça” da lista vermelha da biodiversidade, atualizada pela União Internacional pela Preservação da Natureza.
Na hipótese de todas essas espécies terminarem extintas sem que a redução da biodiversidade seja combatida, “a sexta extinção em massa pode chegar dentro de pouco tempo, dentro de três até 22 séculos”, afirma Barnosky. Nesse ritmo, em relação às outras, esta seria a mais rápida extinção em massa já documentada.
Quatro dessas ondas de extinção ocorreram num lapso estimado de centenas de milhares e até milhões de anos, e foram causadas principalmente por aquecimento ou resfriamento global natural. A extinção mais abrupta já estudada pela ciência aconteceu no fim do período Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, quando um cometa ou asteróide caiu sobre a península de Yucatán, no atual México, provocando tempestades de fogo cujas cinzas resfriaram o planeta. Os cientistas estimam que este evento tenha sido responsável pela extinção de 76% das espécies que habitavam a terra, incluindo os dinossauros.
Os próprios pesquisadores indicam que suas estimativas são conservadoras e alertam que uma extinção em grande escala teria um impacto inimaginável sobre a vida humana.
“A recuperação da biodiversidade (após uma extinção em massa) não ocorrerá dentro de um período de tempo familiar às pessoas”, afirma o estudo.
Milhares de espécies estão desaparecendo para sempre da face da terra neste exato momento, tudo por causa da ação humana. Entre os principais motivos estão a redução dos habitats, a caça e pesca indiscriminadas, a disseminação de germes e vírus, a introdução de espécies exóticas em habitats sem predadores naturais para as mesmas e as mudanças climáticas provocadas pela emissão de gases causadores do efeito estufa.
Paleobiólogos da Universidade da Califórnia em Berkeley/EUA, estudaram a atual situação da biodiversidade utilizando como parâmetro as espécies de mamíferos. Até a grande expansão da humanidade, há cerca de 500 anos, a extinção de mamíferos era muito rara. Em média, apenas duas espécies pereciam a cada milhão de anos. Nos últimos cinco séculos, no entanto, pelo menos 80 das 5.570 espécies conhecidas de mamíferos foram extintas, um claro sinal de alarme para os riscos à biodiversidade.
“Parece que os níveis modernos de extinção se assemelham ao patamar registrado pelas extinções em massa, mesmo depois do nível mínimo para definir uma extinção em massa ter sido ampliado”, diz o autor da pesquisa, Anthony Barnosky. Este cenário torna-se ainda mais assustador com a quantidade de mamíferos incluídos nas categorias “risco crítico” e “ameaça” da lista vermelha da biodiversidade, atualizada pela União Internacional pela Preservação da Natureza.
Na hipótese de todas essas espécies terminarem extintas sem que a redução da biodiversidade seja combatida, “a sexta extinção em massa pode chegar dentro de pouco tempo, dentro de três até 22 séculos”, afirma Barnosky. Nesse ritmo, em relação às outras, esta seria a mais rápida extinção em massa já documentada.
Quatro dessas ondas de extinção ocorreram num lapso estimado de centenas de milhares e até milhões de anos, e foram causadas principalmente por aquecimento ou resfriamento global natural. A extinção mais abrupta já estudada pela ciência aconteceu no fim do período Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, quando um cometa ou asteróide caiu sobre a península de Yucatán, no atual México, provocando tempestades de fogo cujas cinzas resfriaram o planeta. Os cientistas estimam que este evento tenha sido responsável pela extinção de 76% das espécies que habitavam a terra, incluindo os dinossauros.
Os próprios pesquisadores indicam que suas estimativas são conservadoras e alertam que uma extinção em grande escala teria um impacto inimaginável sobre a vida humana.
“A recuperação da biodiversidade (após uma extinção em massa) não ocorrerá dentro de um período de tempo familiar às pessoas”, afirma o estudo.
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