O jornalista Alberto Dines comentou hoje, no programa de rádio do Observatório de Imprensa (leia o seu texto na íntegra: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=605JDB016), que a épica imagem de Dom Pedro I gritando “Independência ou Morte” às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, não passa de um um factóide criado bem depois, para “enfeitar” a história. Segundo Dines, há 188 anos havia cinco jornais em circulação na Colônia e “nenhum deles fala do épico episódio protagonizado por D. Pedro nas redondezas de São Paulo às margens de um riacho”. A lista dos jornais inclui o Correio Braziliense (primeiro jornal independente do Brasil), a Gazeta do Rio de Janeiro, o Revérbero Fluminense, a Idade do Ouro do Brasil da Bahia e O Espelho.
Dines garante que o fato não foi registrado por nenhum destes periódicos. “Todos os cinco periódicos eram a favor da emancipação, estavam por dentro do assunto, reproduziram os documentos e a azeda troca de cartas entre o rei D. João VI e o seu filho príncipe-regente, em agosto. Mas em matéria de datas os cinco estão mais preocupados com o 12 de outubro – quando D. Pedro seria proclamado pelo povo e assim legitimado como Imperador do Brasil.”
Para o comentarista do Observatório de Imprensa, “o Sete de Setembro foi uma construção política posterior, bem posterior, e não um fato político. Para usar o jargão moderno: o Sete de Setembro foi um factóide, muito bem construído para facilitar a repercussão externa – mas um factóide”.
Quem quiser mais detalhes desta história, pode assistir amanhã, 7 de setembro, ao especial do Observatório da Imprensa na TV sobre mídia e independência, que estará sendo exibido na TV Brasil, em rede nacional, às 22h.
Dines garante que o fato não foi registrado por nenhum destes periódicos. “Todos os cinco periódicos eram a favor da emancipação, estavam por dentro do assunto, reproduziram os documentos e a azeda troca de cartas entre o rei D. João VI e o seu filho príncipe-regente, em agosto. Mas em matéria de datas os cinco estão mais preocupados com o 12 de outubro – quando D. Pedro seria proclamado pelo povo e assim legitimado como Imperador do Brasil.”
Para o comentarista do Observatório de Imprensa, “o Sete de Setembro foi uma construção política posterior, bem posterior, e não um fato político. Para usar o jargão moderno: o Sete de Setembro foi um factóide, muito bem construído para facilitar a repercussão externa – mas um factóide”.
Quem quiser mais detalhes desta história, pode assistir amanhã, 7 de setembro, ao especial do Observatório da Imprensa na TV sobre mídia e independência, que estará sendo exibido na TV Brasil, em rede nacional, às 22h.
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