O Photoshop é uma ferramenta maravilhosa, que se tornou indispensável para trabalhar com imagens em geral. Mas tem muita gente abusando dele, especialmente quando o assunto é dar um trato na beleza feminina, tirar marcas, celulite, rugas, marcas de expressão e outros “sinais dos tempos” que quebram a simetria e se tornam “feias”, segundo o conceito da maioria da nossa sociedade consumista hedonista narcisista. Tais abusos têm contribuído para aumentar a mentira coletiva da beleza eterna de famosos que não resiste a uma análise ao vivo e a cores.
Mas a mania de pfotoshopar imagens ultrapassa os limites da decência quando o assunto é fotojornalismo. Antes da era Photoshop era necessário esperar o “instante preciso” para dar o clique mágico que levaria à foto genial, que normalmente vinha depois de consumir rolos e mais rolos de filmes. Era um tempo em que se podia acreditar numa imagem em larga escala, porque a foto espelhava a realidade, mesmo que às vezes o fotógrafo contribuía com um “faz a posse assim ou assado”. Com a chegada do Photoshop, esta ferramente virou um aliado do fotógrafo, mas se tornou um risco para o fotojornalismo.
Este ano, o fotógrafo Stepan Rudik foi desclassificado da categoria “Esporte” do prêmio World Press por abusar do Photoshop. Tirou um pé de uma de suas fotos e reenquadrou-a, depois de transformá-la em preto e branco, entre outras manipulações, para fazê-la parecer uma foto feita em película.
Segundo a World Press, em vez de mostrar a realidade, alguns resolvem aperfeiçoá-la. Resultado: de 100 mil fotos examinadas pelo júri do prêmio, 20% são eliminadas por terem sido photoshopadas em excesso. O debate em torno da objetividade no fotojornalismo promete ocupar boa parte do Festival Visa pour l’image, que começou em Perpignan-França no dia 28 de agosto e termina neste domingo.
O fotógrafo Philip Blenkinsop dá um exemplo. Ele fica indignado quando vê fotos com cores luminosas em campos de refugiados. Ele explica que “nesses lugares tudo é cinzento, não há cor e quando as revistas mostram essas fotos com tons fortes, os refugiados devem se sentir insultados, pois é como se os fotógrafos dissessem que a vida miserável deles não é interessante, que a realidade precisa ser retocada”.
Mas a mania de pfotoshopar imagens ultrapassa os limites da decência quando o assunto é fotojornalismo. Antes da era Photoshop era necessário esperar o “instante preciso” para dar o clique mágico que levaria à foto genial, que normalmente vinha depois de consumir rolos e mais rolos de filmes. Era um tempo em que se podia acreditar numa imagem em larga escala, porque a foto espelhava a realidade, mesmo que às vezes o fotógrafo contribuía com um “faz a posse assim ou assado”. Com a chegada do Photoshop, esta ferramente virou um aliado do fotógrafo, mas se tornou um risco para o fotojornalismo.
Este ano, o fotógrafo Stepan Rudik foi desclassificado da categoria “Esporte” do prêmio World Press por abusar do Photoshop. Tirou um pé de uma de suas fotos e reenquadrou-a, depois de transformá-la em preto e branco, entre outras manipulações, para fazê-la parecer uma foto feita em película.
Segundo a World Press, em vez de mostrar a realidade, alguns resolvem aperfeiçoá-la. Resultado: de 100 mil fotos examinadas pelo júri do prêmio, 20% são eliminadas por terem sido photoshopadas em excesso. O debate em torno da objetividade no fotojornalismo promete ocupar boa parte do Festival Visa pour l’image, que começou em Perpignan-França no dia 28 de agosto e termina neste domingo.
O fotógrafo Philip Blenkinsop dá um exemplo. Ele fica indignado quando vê fotos com cores luminosas em campos de refugiados. Ele explica que “nesses lugares tudo é cinzento, não há cor e quando as revistas mostram essas fotos com tons fortes, os refugiados devem se sentir insultados, pois é como se os fotógrafos dissessem que a vida miserável deles não é interessante, que a realidade precisa ser retocada”.
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