O protesto incomoda. Instrumento legítimo de luta e de manifestação do povo, direito democrático de demonstrar desagrado ou desacordo, o protesto quase sempre é encarado como apelação, coisa de minorias inconformadas.
Nesta imagem, tirada em Valparaiso, no Chile, pelo fotógrafo Eliseo Fernandez, aparece um jovem estudante violentamente agredido e atirado ao chão pela força descomunal de um jato d’água de um caminhão dos bombeiros. Ele só queria protestar contra a redução de verbas públicas para as universidades. A polícia, instrumento preferido dos poderosos para reprimir protestos, não mediu esforços para ter bom êxito na tarefa da qual fora incumbida. Desmontar o protesto com jatos d’água.
Nesta imagem, tirada em Valparaiso, no Chile, pelo fotógrafo Eliseo Fernandez, aparece um jovem estudante violentamente agredido e atirado ao chão pela força descomunal de um jato d’água de um caminhão dos bombeiros. Ele só queria protestar contra a redução de verbas públicas para as universidades. A polícia, instrumento preferido dos poderosos para reprimir protestos, não mediu esforços para ter bom êxito na tarefa da qual fora incumbida. Desmontar o protesto com jatos d’água.
Não se cale diante das injustiças. Não cruze os braços, passivo. Não deixe que os poderosos pisoteiem os seus direitos, nem os dos outros. Tem certas coisas que a gente não pode tolerar. E quando elas cruzam o nosso caminho, é preciso protestar. Deite-se no meio da rua, escreva seu direito numa cartolina e a segure orgulhosamente, pinte o rosto ou ponha um nariz de palhaço... Mas não engula. Não se deixe enrolar. Não deixe que as coisas aconteçam bem diante do seu nariz e siga em frente, como se nada disso fosse com você. Se você não protestar, um dia não haverá mais quem proteste. E talvez, nesta hora, você pode estar no lugar de quem precisa que abram a boca em seu lugar.
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