O procurador-geral do Irã, Gholam Hussein Mohseni Ejei, anunciou nesta segunda-feira (27/9) que a iraniana Sakineh Ashtiani, acusada de adultério e cumplicidade no assassinato de seu marido, foi condenada à morte por enforcamento pelo segundo crime. A nova sentença cancela a execução por lapidação (apedrejamento), mas ela mantém a condenação pelo assassinato, que no Irã é punido com enforcamento.
“O Poder Judiciário não pode se deixar influenciar pela campanha empreendida no Ocidente”, minimizou o procurador-geral. Mas a rapidez do tribunal deixa transparecer o resultado da visita do presidente Ahmadinejad aos EUA, quando aconteceu a execução de Teresa Lewis. Fica no ar a sensação de “o ocidente nos critica, mas não age diferente”.
“O Poder Judiciário não pode se deixar influenciar pela campanha empreendida no Ocidente”, minimizou o procurador-geral. Mas a rapidez do tribunal deixa transparecer o resultado da visita do presidente Ahmadinejad aos EUA, quando aconteceu a execução de Teresa Lewis. Fica no ar a sensação de “o ocidente nos critica, mas não age diferente”.
Ahmadinejad também não poupou a mídia internacional, que criou um caso internacional em torno de Sakineh, mas quase nada disse em defesa de Teresa. O mundo organizou-se pela vida da iraniana, porém deixou a americana ser executada com uma injeção letal, há quatro dias. O “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço” desmoralizará qualquer nova iniciativa em defesa de Sakineh. Por não dizer nada em defesa de Teresa, o mundo acaba de condenar Sakineh à morte por enforcamento. E não cabe recurso.
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