Receber uma ligação num sábado de manhã para combinar um programa diferente para o final de semana é uma coisa bem normal. Mas nada se compara a ouvir: "Vô, a minha mãe comprou uma pipa de águia para mim. Você quer vir aqui em casa soltar pipa comigo?"
Larguei tudo que estava fazendo e, com minha esposa, tomei a estrada, por duas horas, para juntar-me ao meu pequeno neto, de cinco anos, para atender a este pedido irresistível. Quando chegamos, ele já estava nos esperando na porta, pipa na mão, pronto para zarpar, rumo à sua maior aventura até então.
Foi uma experiência muito especial, não só para ele. Também para mim tornou-se uma daquelas pequenas coisas que se transformam em lembranças queridas. Mais do que aquela pipa, os meus pensamentos também se embalaram e alçaram voo, desfilando num céu de emoção e encantamento.
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