As Ilhas Marshall, no Atol de Bikini, já foram área de teste de bombas atômicas, e são uma triste lembrança da guerra fria. Nos anos 1940 e 1950, os americanos faziam os testes de suas bombas nucleares aqui. Ainda hoje a população local sofre os efeitos daqueles testes. Agora, a Unesco transformou o arquipélago e o atol em Patrimônio Cultural da Humanidade, como “um símbolo da era nuclear” e do “movimento internacional pelo desarmamento nuclear”, diz o site da entidade.
A decisão da Comissão foi em Brasília, no final de julho. O ministro da Cultura brasileiro, Juca Ferreira, atual presidente do comitê, apontou a decisão como um reconhecimento da importância simbólica do Atol de Bikini para a humanidade como uma tragédia que não pode ser esquecida. “A experiência do Atol não pode se repetir e tem de ficar na memória de futuras gerações”, disse Ferreira.
O Atol é composto por 36 ilhas que margeiam uma lagoa de 600 quilômetros quadrados, e está marcado pelas gigantescas crateras deixadas pelas 23 bombas nucleares e de hidrogênio testadas no local entre 1946 e 1958. As bombas que explodiram no atol tiveram juntas uma força de sete mil vezes a bomba de Hiroshima. Para a realização dos testes, os habitantes originais foram levados para o atol Rongerik e há anos reivindicam o direito de retornar a Bikini.
O nome do Atol também batizou o maiô de duas peças, criado na época em que ocorriam os testes nucleares, querendo sugerir que a mulher, ao usar o biquíni na época, causava o mesmo efeito que uma bomba atômica.
A decisão da Comissão foi em Brasília, no final de julho. O ministro da Cultura brasileiro, Juca Ferreira, atual presidente do comitê, apontou a decisão como um reconhecimento da importância simbólica do Atol de Bikini para a humanidade como uma tragédia que não pode ser esquecida. “A experiência do Atol não pode se repetir e tem de ficar na memória de futuras gerações”, disse Ferreira.
O Atol é composto por 36 ilhas que margeiam uma lagoa de 600 quilômetros quadrados, e está marcado pelas gigantescas crateras deixadas pelas 23 bombas nucleares e de hidrogênio testadas no local entre 1946 e 1958. As bombas que explodiram no atol tiveram juntas uma força de sete mil vezes a bomba de Hiroshima. Para a realização dos testes, os habitantes originais foram levados para o atol Rongerik e há anos reivindicam o direito de retornar a Bikini.
O nome do Atol também batizou o maiô de duas peças, criado na época em que ocorriam os testes nucleares, querendo sugerir que a mulher, ao usar o biquíni na época, causava o mesmo efeito que uma bomba atômica.
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