A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu ontem anistia política ao sociólogo Herbert José de Souza, o Betinho. Sua família terá direito a uma indenização mensal de R$ 2.294,61 e mais R$ 207.738,79 por prejuízos financeiros decorrente da exoneração de Betinho do cargo de coordenador de equipe técnica do Ministério da Educação durante a ditadura.
Betinho foi um dos fundadores da Ação Popular (AP), organização ligada à Igreja Católica que atuou na resistência ao regime militar. O sociólogo foi exilado no início da década de 1970 e retornou em 1979. No ano de 1992 Betinho liderou uma campanha de combate à fome. A viúva de Betinho, Maria Nakano, também foi anistiada. Ela receberá uma indenização mensal de R$ 1.205,53 e um valor retroativo de R$ 109.103,53 por ter sido impedida de exercer sua atividade de trabalho no período do exílio.
Betinho foi um dos fundadores da Ação Popular (AP), organização ligada à Igreja Católica que atuou na resistência ao regime militar. O sociólogo foi exilado no início da década de 1970 e retornou em 1979. No ano de 1992 Betinho liderou uma campanha de combate à fome. A viúva de Betinho, Maria Nakano, também foi anistiada. Ela receberá uma indenização mensal de R$ 1.205,53 e um valor retroativo de R$ 109.103,53 por ter sido impedida de exercer sua atividade de trabalho no período do exílio.
Betinho é mais uma dessas figuras que não devemos esquecer. Sua luta ajudou a transformar o Brasil na nação que é hoje. E certamente nos inspira a não resignar na busca por mais justiça social, num dos países que ainda tem uma das piores distribuições de renda do mundo. Papo esse, aliás, muito usado pelos que mais ganham, justamente para denegrir a imagem dos que fazem alguma coisa para mudar a realidade de injustiça social no Brasil. Nunca fizeram nada contra a fome e a miséria, mas fazem questão de manchar a memória dos que perderam a saúde, o emprego, a liberdade e até a vida nessa luta.
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