A jovem chilena Camila Vallejo Dowling, de 23 anos, filha de Reinaldo Vallejo e Mariela Dowling – membros do Partido Comunista perseguidos na ditadura –, se destaca como um dos novos rostos da política no país andino. A futura geógrafa – lembrada pelo caminhar cheio de certezas e a já conhecida argola no nariz – delineia as coordenadas do primeiro movimento político formado por chilenos que eram jovens demais nos anos de repressão.
Camila é uma das principais líderes da CONFECH (Confederação dos Estudantes do Chile). Após realizar três manifestações com mais de 150 mil pessoas em frente ao Palácio de La Moneda, em Santiago, Camila se tornou a primeira figura política de destaque nacional de uma geração que era considerada apolítica e desinteressada.
Ela não concorda com o desinteresse dos jovens. Segundo ela, depois da ditadura “surgiu uma juventude muito forte, ainda que inexperiente. Ela é mais crítica e quer recuperar a política com ideias mais amplas; quer outra democracia”. Uma de suas principais bandeiras é a volta da educação pública gratuita e de qualidade. No Chile até as escolas e universidades chamadas públicas cobram mensalidades.
Camila e a CONFECH incrementaram as marchas com protestos bem humorados, com “beijaços” e coreografias em grupos. Para Camila, os governantes chilenos têm facilidade para corromper a democracia real, “mas os novos espaços de participação popular estão sendo criados nas redes sociais, por exemplo.” Após os primeiros atos, a imprensa apontou os holofotes sobre Camila, mas frequentemente destacando sua beleza física em detrimento das qualidades intelectuais, numa atitude machista contra a qual teve que lutar.
Em um congresso estudantil realizado em Punta Arenas, no extremo sul do Chile, Camila e a CONFECH começaram a confeccionar o que denominaram “um Grande Acordo Social para a Educação”, em clara resposta ao GANE (Grande Acordo Nacional para a Educação) lançado há duas semanas por Piñera e recusado pelos estudantes. Segundo eles, ele legaliza o lucro e aprofunda o atual modelo de educação. “Pretendemos levar essas propostas ao Executivo e ao Legislativo. Vamos batalhar para que elas sejam aceitas nessas instâncias. Para isso também contamos com o apoio já observado pelos trabalhadores e pela sociedade em geral”, disse Camila.
Veja a matéria na íntegra, no Opera Mundi.
Camila é uma das principais líderes da CONFECH (Confederação dos Estudantes do Chile). Após realizar três manifestações com mais de 150 mil pessoas em frente ao Palácio de La Moneda, em Santiago, Camila se tornou a primeira figura política de destaque nacional de uma geração que era considerada apolítica e desinteressada.
Ela não concorda com o desinteresse dos jovens. Segundo ela, depois da ditadura “surgiu uma juventude muito forte, ainda que inexperiente. Ela é mais crítica e quer recuperar a política com ideias mais amplas; quer outra democracia”. Uma de suas principais bandeiras é a volta da educação pública gratuita e de qualidade. No Chile até as escolas e universidades chamadas públicas cobram mensalidades.
Camila e a CONFECH incrementaram as marchas com protestos bem humorados, com “beijaços” e coreografias em grupos. Para Camila, os governantes chilenos têm facilidade para corromper a democracia real, “mas os novos espaços de participação popular estão sendo criados nas redes sociais, por exemplo.” Após os primeiros atos, a imprensa apontou os holofotes sobre Camila, mas frequentemente destacando sua beleza física em detrimento das qualidades intelectuais, numa atitude machista contra a qual teve que lutar.
Em um congresso estudantil realizado em Punta Arenas, no extremo sul do Chile, Camila e a CONFECH começaram a confeccionar o que denominaram “um Grande Acordo Social para a Educação”, em clara resposta ao GANE (Grande Acordo Nacional para a Educação) lançado há duas semanas por Piñera e recusado pelos estudantes. Segundo eles, ele legaliza o lucro e aprofunda o atual modelo de educação. “Pretendemos levar essas propostas ao Executivo e ao Legislativo. Vamos batalhar para que elas sejam aceitas nessas instâncias. Para isso também contamos com o apoio já observado pelos trabalhadores e pela sociedade em geral”, disse Camila.
Veja a matéria na íntegra, no Opera Mundi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário